Aconteceu, na Prefeitura, uma reunião com representantes de açougues, abatedouros, da Vigilância Sanitária e Secretários Municipais, para tratar de assuntos relacionados às exigências da Promotoria Pública de Manhumirim. No dia 4 de março, uma ação do Ministério Público resultou na apreensão de toneladas de carne de açougues, supermercados e mercearias que apresentavam irregularidades como mercadoria sem nota fiscal e falta do alvará sanitário. Devido a essa ação, a Prefeitura reuniu os representantes para tentar auxiliá-los na adequação das exigências da Promotoria Pública.
A maior preocupação dos representantes dos comércios no momento é a proibição de que fabriquem derivados como linguiça, por exemplo. Segundo o que o Procon Estadual orientou na visita da semana passada, os comerciantes somente podem produzir esses derivados se tiverem a aprovação de órgãos competentes.
A Diretora Municipal de Saúde, Vigilância Sanitária e Fiscalização, Andrina Amaral Cerqueira Souza, explicou que é preciso criar esse órgão no município ou nomear uma instituição pública para que possa conceder a autorização aos comerciantes. Para isso, será necessário que a Câmara aprove o projeto de criação do Serviço de Inspeção Municipal. “Visitaremos outros municípios onde exista este selo para estudarmos como funciona o processo e assim poder adequá-lo para Manhumirim”, explicou Andrina.
Os açougues pegos com irregularidades na inspeção promovida pelo Ministério Público pagarão multa e terão que responder processo. Além disso, aqueles lacrados, que não se adequarem às normas, não poderão voltar com o seu funcionamento.
Mediaram a reunião os Secretários Municipais, Elísio Saqueto (Administração); Pedro Oscar Benfica (Indústria e Comércio); e Edmilson de Oliveira (Agricultura e Meio Ambiente).
Leila Furtado / Assessora de Comunicação / Prefeitura de Manhumirim - 19/03/09 - 06:10