ARAPONGA (MG) - Os primeiros grupos do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Sistema FAEMG/SENAR/INAES na regional de Viçosa estão concluindo os trabalhos. Para conhecer de perto os resultados e a satisfação dos participantes, o gerente regional Marcos Reis, a analista técnica Nathália Rabelo e o coordenador técnico Bruno Rocha de Melo visitaram produtores assistidos nas cadeias do café e do leite em Araponga, Canaã, Piranga e Viçosa.
Em Viçosa visitam o cafeicultor José Reinaldo da Silva acompanhados pelo técnico Vinícius Fialho e em Araponga estiveram nas propriedades de Sônia Sampaio e Edimar Miranda junto ao técnico Laio Almeida. E os produtores de leite José David Eustáquio Martins, em Canaã, com o técnico Paulo Henrique Lelis, e Ivan Carlos Teixeira de Oliveira e seu pai Carlos, em Piranga com a técnica Alice Portilho e o supervisor José Rafael Soares de Carvalho.
“Temos que entregar a eles um negócio funcionando tecnicamente e viável economicamente para que ele e sua família se mantenham na atividade. Visitamos produtores diferentes, com percepções distintas, e podemos ver o contexto do seu ponto de partida e do que ele alcançou durante o ATeG”. Bruno Rocha, coordenador técnico do Programa ATeG
“Vimos que o programa está cumprindo o seu papel especialmente na diminuição de custos, aumento de produção, vendas e patrimônio. Agora seguimos articulando estratégias de como o SENAR MINAS pode continuar apoiando esses produtores, e abrindo novos grupos para atender mais produtores”. Marcos Reis, gerente do Sistema FAEMG/SENAR/INAES, em Viçosa
Canaã
Entre os assistidos pelo AteG em Canaã houve aumento de 60% a 70% da produção e aumento da renda e da qualidade do produto. Na pequena propriedade do Sr. José David as seis vacas passaram a produzir 110 litros de leite por dia, resultado comemorado pelo técnico e pelo produtor.
“Observamos o apreço e envolvimento que o produtor tem com o seu técnico, e sabemos que essa relação faz a diferença. A confiança que o produtor tem no técnico reflete em resultado, e isso é fundamental”. Bruno Rocha.
“Nesse caso vimos que com planejamento, organização e acompanhamento, o produtor saiu de uma situação de escassez para sobra de alimento para sobra de alimentos para os animais. Acompanhar os resultados é uma satisfação para todos nós”. Marcos Reis.
“Quando iniciamos esse grupo em Canaã, os produtores não se preocupavam com a gestão, com fluxo de caixa, mas houve uma mudança de atitude e hoje falamos sobre todos os resultados, inclusive financeiros. Estamos satisfeitos com o trabalho. O José David é exemplo clássico de mudança positiva que acontece com produtores pequenos, médios e grandes. - José Rafael Soares de Carvalho, supervisor do ATeG Leite.