O objetivo do chamado MI Dengue é monitorar a presença do inseto em vários pontos da cidade. Ao todo foram montadas na cidade 96 armadilhas que também serão disponibilizadas em alguns Distritos. Durante a capacitação o Secretário Municipal de Saúde, Dr. Luiz Prata, o vice-prefeito Adejair Barros e o prefeito Sérgio Breder, receberam todas as informações de como as armadilhas funcionam.
FUNCIONAMENTO
O sistema é composto por armadilhas e softwares de coleta e gestão de informação. As armadilhas imitam um criadouro perfeito, onde as fêmeas adultas do Aedes Aegypti pousam para fazer a postura dos ovos, atraídas pela umidade e pelo odor sintético de oviposição contido num liberador plástico. O número de capturas fornece as informações sobre a população flutuante do vetor. Cada armadilha é vistoriada semanalmente por agentes de campo equipados com celulares e as informações são enviadas para uma central, onde os dados são agrupados e processados em tempo real, gerando mapas de infestação, tabelas e índices entomológicos acessíveis pela internet através da página de gestão do sistema. Esses mapas identificam automaticamente as regiões geográficas de acordo com o grau de infestação naquela dada localidade. O resultado é a informação precisa da presença e quantidade de mosquito por quadra, rua, bairro ou região de uma cidade inteira.
AS VANTAGENS
A dinâmica proposta pelo sistema permite que a secretaria de saúde de um município possa combater o mosquito direto no foco economizando tempo e recursos, além de permitir que em questão de dias seja possível medir a eficácia das ações de controle e intensificação aplicadas no combate ao mosquito. Mas é importante ressaltar, as armadilhas não substituem as medidas de controle e sim, moderniza e cria novas opções para o combate. “Daí a importância da participação da população na prevenção, evitando deixar água limpa parada, afirma o Secretário de Saúde”, Dr. Luiz Prata.
MANHUAÇU
As armadilhas já estão em vários pontos da cidade e começam a ser acompanhadas pelos profissionais do setor de Vigilância em Saúde do Município e monitoradas pela UFMG. O TL acompanhou a instalação de duas armadilhas no SAAE, bairro São Jorge. Uma numa área interna e outra externa (demonstração). O Agente Alex Ferreira mostrou como é feita a montagem e explicou em linguagem simples como acontece o processo de captura do inseto.
De acordo com ele, dentro da armadilha existe um produto que atrai o mosquito. Ao entrar no recipiente ele acaba sendo preso na armadilha.
Luiz Nascimento - 04/04/09 - 16:08 - portalcaparao@gmail.com