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Fiscalização localiza clubes e chácaras com aglomerações na área rural de Manhuaçu

22/03/2021 - Atualizado em 22/03/2021 14h24

MANHUAÇU (MG) - A falta de consciência e respeito pelo próximo têm sido observados em vários locais visitados pela fiscalização, que tem realizado o trabalho de orientação e interdição de alguns locais. Uma ação da Vigilância Sanitária de Manhuaçu, em parceria com as Polícia Civil e Militar neste domingo, 21/03, encerrou atividades de lazer com várias pessoas, na localidade da Bem-Posta, em Ponte do Silva. Os agentes da Vigilância Sanitária chegaram até aos locais, através de denúncias feitas pelo Disque- Denúncia Covid-19. Foram flagrados três clubes em funcionamento e duas chácaras realizando eventos particulares. Todos situados no Córrego Bem Posta.

Enquanto os órgãos governamentais lutam para preservar a saúde da população, a fim de evitar a contaminação pelo novo coronavírus, há pessoas que sequer respeitam aquelas que estão seguindo as orientações do Plano Minas Consciente da Onda Roxa, que está vigorando desde o último dia 17 em todo o Estado de Minas Gerais.

A abordagem faz parte dos trabalhos do governo de Minas Gerais no combate à pandemia do novo coronavírus, para evitar aglomerações e propagação do vírus que mata. Mesmo assim, uma camada da população continua resistente às normas que foram estabelecidas.

"Encontramos dezenas de pessoas sem máscaras. Orientamos a todos que estavam nesses locais. Agimos para evitar que este tipo de situação se repita e, caso venham a desrespeitar as normas impostas pelo Estado, haverá a interdição dos estabelecimentos”, disse um dos agentes.

A médica responsável técnica pela Unidade de Apoio Respiratório, Dra. Márcia Giovane Rodrigues da Silva, relata que o estado é de alerta geral. A unidade está lotada de pacientes de Manhuaçu e de municípios circunvizinhos.  A falta de comprometimento por parte de algumas pessoas, coloca em risco a vida de toda a população. “Respeitar o isolamento social, usar máscara e higienizar as mãos é sinônimo de estar pensando no coletivo, a fim de reverter e reduzir o número de casos”, destaca a coordenadora técnica do Unidade de Apoio.

Eduardo Satil 

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