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12 milhões: Valora Minas define alocação de recursos em hospitais da região

18/08/2021 - Atualizado em 19/08/2021 08h01

REDAÇÃO - As oficinas do Valora Minas, programa que prevê a reestruturação da Política de Atenção Hospitalar no estado, foram concluídas, com sucesso, no âmbito da macrorregião Leste do Sul. A equipe da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) apresentou e discutiu junto a gestores de saúde, representantes do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems), Comitê Hospitalar, prestadores hospitalares e equipe das Superintendências Regionais de Saúde (SRS) de Ponte Nova e Manhuaçu o novo processo de alocação de recursos no território, conforme deliberações vigentes.

O superintendente da SRS Ponte Nova, Marcus Schitini, destacou a importância do Valora Minas, desenvolvido sob o prisma da Rede de Atenção à Saúde. “Ele foi estruturado de forma a fortalecer hospitais de pequeno e médio porte, elevando sua importância dentro da rede, além de reconhecer a vocação de cada instituição hospitalar”, frisou. O dirigente da SRS Manhuaçu, Juliano Estanislau Lacerda, completou: "Estamos falando de uma política pública que tem como objetivos melhorar o acesso à assistência hospitalar, atender às demandas do território, qualificar a prestação do serviço, desburocratizar e alocar os recursos financeiros de forma a gerar valor em saúde para toda a nossa população".

As oficinas realizadas permitiram um maior entendimento sobre a metodologia aplicada, a definição dos potenciais beneficiários e o montante alocado, otimizando a organização da assistência em saúde. Durante os encontros, houve destaque para dois módulos: Valor em Saúde, que contempla hospitais de relevância micro, macro e estadual com notória contribuição no território, e os Hospitais Plataforma, que são instituições relevantes para as Redes Temáticas a partir da vocação. Nesse quesito, a divisão se dá em Hospitais de Apoio à Urgência e Emergência (estabilização), Hospitais de Transição, Centros de Especialidades Ambulatoriais, Centros de Parto Normal e Hospitais de Apoio à Rede de Atenção Psicossocial (RAPS).

Recursos

Conforme metodologias adotadas pelo Valora Minas, a macrorregião Leste do Sul contará com a seguinte distribuição de recursos por origem em benefício dos hospitais de referência microrregional: Hospitais César Leite e Padre Júlio Maria (micro Manhuaçu), com R$ 5.224.602,71 e R$ 2.204.449,08, respectivamente; Hospitais Arnaldo Gavazza e Nossa Senhora das Dores (micro Ponte Nova), com R$ 2.044.821,88 e R$ 2.197.898,52, respectivamente; e Hospitais São Sebastião e São João Batista (micro Viçosa), com R$ 1.848.829,50 e R$ 768.085,92, respectivamente.

Já a distribuição de recursos por origem aos hospitais de referência macrorregional será da seguinte forma: Hospitais César Leite e Padre Júlio Maria, de Manhuaçu, com R$ 878.147,98 e R$ 477.737,01, respectivamente; Hospitais Arnaldo Gavazza e Nossa Senhora das Dores, de Ponte Nova, com R$ 1.903.365,39 e R$ 1.057.704,82, respectivamente; e Hospitais São Sebastião e São João Batista, de Viçosa, com R$ 514.060,40 e R$ 196.332,02, respectivamente.

Dessa forma, serão alocados para a macrorregião Leste do Sul, por meio do Valora Minas, mais de R$ 24 milhões. Serão R$ 12.131.136,69 aos hospitais da área de abrangência da SRS Manhuaçu e R$ 11.909.901,42 à jurisdição da SRS Ponte Nova. “Conseguimos ver com muita clareza que a estrutura proposta considera as reais necessidades da população e, principalmente, a identificação de discrepâncias no aporte de recursos, promovendo uma alocação mais equitativa nas regiões. É um divisor de águas na política hospitalar do Estado de Minas Gerais”, reforçou Schitini.

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