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A Polícia Militar divulgou novas informações sobre a ocorrência de homicídio na Boate Point Girls, na avenida Tancredo Neves, em Manhuaçu. Cremilson Omério Nogueira, 32 anos, morreu no local, enquanto Dioney Lopes Bitarães Neto, 25, foi baleado duas vezes. José Nogueira Sobrinho, o Nequinha, 38 anos, também foi socorrido com ferimentos.
A história contada pelo dono da boate é que os dois irmãos Cremilson e Nequinha, acompanhados de Geovane Toledo Pereira, foram barrados na portaria porque queriam entrar sem pagar. Eles saíram e fizeram promessas de voltar, com ameaças ao comerciante.
Segundo ainda contou Dioney, cerca de 40 minutos após a ameaça, os três retornaram forçando a entrada da boate. José Nogueira, que estava de posse de uma arma, determinou que Dioney pedisse desculpas a seu irmão Cremilson. Em seguida, atirou várias vezes, acertando o queixo e o braço esquerdo do dono da boate.
Nequinha não falou nada sobre disparos. Ele contou que seu irmão Cremilson, começou a brigar com Dioney e que, quando tentou ir a seu socorro, foi golpeado na cabeça e não se recordava de mais nada. Ele só acordou no SUS.
Já os envolvidos José Carlos da Silva e Geovane Toledo Pereira alegaram que a confusão começou com Cremilson e Dioney. Eles disseram que não sabiam o motivo e não viram os disparos.
No local, a polícia localizou um projétil calibre .38 e no interior da boate, no forro do quarto de Dioney, havia dois coldres para armas de fogo.
Além dos feridos, a Polícia Militar encaminhou, como envolvidos, todas as pessoas que se encontravam na boate no momento, inclusive seis mulheres suspeitas de serem garotas de programa.
Não ficou apurada sumariamente a autoria dos tiros que mataram Cremilson. Ele estava baleado no abdômen e com corte na cabeça e hematomas no corpo.
Segundo informações recebidas posteriormente pela PM, havia diversos veículos na boate e muitos fugiram antes da chegada das viaturas. Um cidadão conhecido como "Pequeno" teria recolhido as armas utilizadas no crime e estaria de posse delas. Ele foi localizado pela Polícia Civil e ouvido na delegacia, onde negou envolvimento.
“Pequeno” já foi preso pela PM por porte ilegal de arma e tráfico de drogas, já o comerciante Dioney já foi preso pela PM por manter nessa boate uma casa de prostituição.
Carlos Henrique Cruz - 16/05/09 - 08:34 - portalcaparao@gmail.com
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