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Um policial militar aposentado é acusado de um crime de homicídio no Córrego Fortaleza, na zona rural de Matipó. Apesar do registro, ele conseguiu fugir e não foi localizado pela PM, nesta quinta-feira, durante a tarde. Geraldo de Oliveira Coelho, 52 anos, policial militar da reserva, após desentendimento com Júlio Bueno Ferreira, 53 anos, deu dois tiros de revólver no lavrador. Uma bala atravessou o coração da vítima. Ele foi socorrido, mas não resistiu e morreu.
Geraldo estava acompanhando trabalhadores que colhiam café quando Júlio passou pela estrada em seu veículo acompanhado do filho de 16 anos e da esposa. Uma discussão iniciou-se entre os dois por causa de uma disputa por divisas de terra naquele trecho da estrada.
Segundo testemunhas que trabalhavam no local, Geraldo chamava Júlio para ir até seu carro que estava parado mais atrás, porém o lavrador percebeu o perigo e saiu em seu carro com a família.
Geraldo entrou em seu veículo e saiu atrás da vítima. Poucos metros a frente conseguiu dar “uma fechada” no carro de Júlio. O lavrador desceu e Geraldo já estava do lado de fora com a arma em punho.
Geraldo efetuou dois disparos. Os primeiro, a cerca de 3 metros, não atingiu a vítima, porém essa teria tentado voltar para o carro e não conseguiu. Geraldo foi até a vítima e efetuou o segundo disparo a curta distância, não mais que 80 cm.
A morte de Julio foi presenciada por seu filho de 16 anos que estava ao lado do pai e pela mulher que estava no banco de trás do carro.
Júlio foi socorrido ao hospital de Santa Margarida, mas não resistiu, morreu com um tiro no coração.
Geraldo, antes de fugir, retornou até onde seus empregados colhiam café e disse a um deles – conhecido como Ferreira: “Eu dei uns tiros naquele sujeito e acho que matei ele! Você toma conta do café aí pra mim!”.
A perícia esteve no local e liberou o corpo para sepultamento. Apesar das buscas na região de Matipó, o policial aposentado não foi encontrado.
Carlos Henrique Cruz - 30/05/09 - 06:44 - portalcaparao@gmail.com