Zezim Badaró foi preso no guarda-roupas do quarto dele na tarde desta quarta-feira, 10, depois de furtar outro telefone celular no bairro Nossa Senhora Aparecida. A Polícia Militar conseguiu encontrá-lo em seguida e ele foi autuado na delegacia de Manhuaçu. A exemplo das outras vezes, a sociedade questiona se agora, com tantos registros, ele ficará preso.
O fato desta quarta-feira, foi às 14:15, na Rua da Paz (em frente ao Cemitério de Manhuaçu). Zezinho Badaró usou a mesma técnica das outras vezes. Aproximou-se de um adolescente de 16 anos e pediu para ver o celular. Quando o garoto entregou, ele correu e pulou o muro do cemitério.
O estudante chamou a polícia de imediato. Os militares sabem que José Badaró Verly da Silva, Zezim Badaró, 21 anos, mora na rua 12 de Outubro, bairro Nossa Senhora Aparecida. Só que nos outros furtos recentes, ele se escondia numa mata ou nos becos do bairro e não era encontrado.
Duas viaturas foram acionadas e começaram a fazer buscas nas quatro ruas em volta do cemitério. Em seguida, uma equipe descaracterizada e o grupo do Tático Móvel foram para o bairro. No total, cinco veículos e dez policiais fizeram uma varredura na comunidade.
Cansados dos problemas gerados por Zezim Badaró, moradores da comunidade auxiliaram bastante a polícia com informações sobre os locais em que ele passou durante a fuga. O Centro de Operações Policiais Militares (COPOM) recebeu uma ligação anônima dizendo que Zezim tinha chegado em sua casa. O local foi cercado e, com autorização, os policiais fizeram a busca no imóvel. Foi localizado escondido no guarda-roupas em seu quarto.
Badaró, na frente do estudante, afirmou que não furtou o telefone celular. Um rapaz de 17 anos testemunhou tudo e reafirmou a autoria. O celular não foi localizado.
VÁRIAS VEZES
Além das várias vezes em que foi preso, Zezim roubou um cordão de ouro e outro celular nos últimos quinze dias, mas tinha conseguido escapar. Como todos já sabem, ele foi preso por furto de aparelho celular. Sempre nega os fatos.
Zezim Badaró é usuário de drogas, especialmente crack, e furta os celulares para trocar para alimentar seu vício.
Todas as vezes, Zezinho é levado para a delegacia, mas acaba liberado. A Polícia Militar já encaminhou os registros para o Ministério Público a fim de que se adote uma postura diferente em função da quantidade de problemas que ele tem gerado.
Durante o desenrolar da ocorrência, o estudante de 17 anos que foi apresentado como testemunha, disse que já tinha passagem pela Justiça. Ao ser consultado, havia um mandado de apreensão contra ele. Também foi levado para a delegacia.
Carlos Henrique Cruz - 10:03 - 11/06/09 - portalcaparao@gmail.com