De acordo com o médico plantonista, Nelsinho morreu antes de ser atendido. O rapaz morto havia deixado o Presídio de Caratinga um dia antes, na última terça-feira, 16, onde esteve preso por três meses devido seu envolvimento no tráfico de drogas.
Familiares afirmaram que o motivo do crime pode ter sido passional, já que Nelsinho mantinha um relacionamento com a ex-namorada de Jonas. Situação, que segundo parentes, gerava desconforto e ciúmes. Havia ameaças de matá-lo assim que saísse da cadeia.
Além disso, Jonas de Paiva afirmava que Nelsinho lhe devia R$ 40,00 da compra de drogas.
PRISÃO
Após mais de 12 horas de rastreamento, equipes da Polícia Militar, sob o comando do Capitão Luiz Marinho, conseguiram capturar Jonas, que estava na zona rural de Inhapim, no Córrego dos Januários.
Durante a prisão, ele não esboçou qualquer tipo de reação. “Ele confessou a autoria do crime e por algumas vezes chegou a mencionar que havia uma dívida de drogas no valor de R$ 2mil, mas em alguns momentos negava que o crime tivesse sido motivado por esta dívida”, explicou o militar.
Em entrevista, Jonas se mostrou em um primeiro momento indisposto a falar sobre o assunto, mas em seguida afirmou que conhecia Nelsinho há muito tempo, e que ele estava sendo ameaçado de morte, devido a algumas confusões envolvendo drogas. Afirmou ainda que se não matasse, iria morrer.
Já nos bastidores da reportagem, Jonas negou que o motivo do crime teria sido passional. Segundo ele, a ex-esposa de Nelsinho, com quem a vítima tem uma filha de três anos, hoje vive com ele, há cerca de três anos. Mas confessou que se incomodava, já que a vítima por muitas vezes mexia com sua companheira, com quem tinha planos de se casar ainda este ano.
Indagado sobre um possível arrependimento, Jonas respondeu: “Me arrependo, ninguém tem o direito de matar ninguém, mas se não matasse iria morrer. Agora está nas mãos de Deus”, destacou. Com informações da TV Super Canal - 08:15 - 19/06/09