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Incentivos à qualidade com o programa ATeG Café+Forte em Martins Soares

01/07/2022 - Atualizado em 01/07/2022 13h01

MARTINS SOARES (MG) - O cafeicultor José Ronaldo Bó, de Martins Soares, tem um grande trunfo para a produção de cafés de qualidade superior: 1100 metros de altitude.  Com auxílio do programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) Café+Forte, do Sistema FAEMG, o pequeno produtor está determinado a investir na produção de cafés especiais.

Em 2021, ele participou do Cupping ATeG e seu café obteve 85 pontos, resultado considerado positivo pelo produtor e pelo técnico de campo que o acompanha, Mayk Henrique Souza já que o grão secou em terreiro comum.

Para este ano, o produtor já investiu em um terreiro suspenso e conta com a família nos processos cuidadosos de colheita e pós-colheita. “Queremos melhorar essa pontuação para ganhar destaque no concurso. Temos um grande potencial na propriedade e não podemos perder essa oportunidade”, comentou o técnico.

O supervisor Daniel Prado, visitou a propriedade e incentivou o produtor a não desistir da produção e da comercialização dos cafés especiais que está se fortalecendo junto à consolidação da Região das Matas de Minas.

Para José Ronaldo O ATeG Café+Forte e o concurso promovido pelo Sistema FAEMG “dão ao pequeno produtor a chance te ter nosso produto reconhecido. Estamos em busca de mercado mais amplo e seguro e dos compradores certos para os cafés especiais”.

Resultados

Mayk destacou que além dos planos para a melhoria da qualidade, o engajamento de José Ronaldo com o ATeG já mostra resultados na produtividade e lucratividade da atividade. Na última safra, a produção chegou a 45 sacas por hectare e o preço médio de venda de cada saca ultrapassou os R$ 1080 com sacas comercializada até a R$1300.

José Ronaldo contou que o ATeG levou uma nova dinâmica ao Sítio Boa Esperança. Com melhores técnicas de manejo e adubação, produtor planeja expandir o acompanhamento do ATeG dos atuais cerca de sete mil pés de café para toda a produção de um alqueire e meio. Além das mudanças na lavoura o gerenciamento é celebrado pelo cafeicultor que conta com a ajuda da esposa e filhos na atividade.

“Conseguimos saber pela primeira vez quanto o foi o nosso salário. Trabalhamos em família. Antes a gente não fazia conta de nada, agora anotamos entradas e saídas e estamos a par do que é lucro na atividade”.

No ATeG desde 2020, José Ronaldo diz que pretende seguir aproveitando ao máximo as técnicas e tecnologias apresentadas pelo técnico Mayk que segundo o produtor é “um excelente profissional e amigo da família” e alcançar patamares elevados na cafeicultura da região. “O objetivo é só melhorar e mostrar aos vizinhos e cafeicultores próximos que a assistência técnica e gerencial faz a diferença”.

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