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Saúde: Vereadores de Reduto se reúnem com direção do HCL e Prefeitura Municipal

13/09/2022 - Atualizado em 13/09/2022 21h27

REDUTO (MG) - Preocupados com o atendimento da população por parte do Hospital César Leite, em Manhuaçu, vereadores de Reduto solicitaram uma reunião com a participação de representantes do Hospital César Leite, Prefeito de Reduto Dilcélio Hott, Secretária Municipal de Saúde Muriel e membros da secretaria e os vereadores Eduardo Romeiro, Fabio da Silva, Marcão do Sindicado, Marcinho do Binim, Rosângela, Francisco Mendes, João de Cristo e o Presidente da Casa, o vereador João Paulo Louback Salazar.

O foco principal do encontro foi a participação do município na ajuda de custos do hospital e o atendimento à população de Reduto, no Pronto Atendimento, principalmente em casos de urgência e emergência.

Segundo o Presidente da Câmara, o Vereador João Paulo do Guarani, a população tem reclamado que não estão sendo atendidos no Pronto Atendimento de urgência e emergência do HCL.

“O acesso à saúde é uma de nossas preocupações e quando essas informações chegaram até nós vereadores, achamos por bem procurar o Prefeito Municipal e a direção do Hospital para sabermos realmente o que está acontecendo e tentarmos resolver o problema, o que não é população ficar desamparada sem atendimento quando mais se precisa”, disse João Paulo do Guarani, Presidente da Câmara.

Após ouvir atentamente os fatos narrados, Chardson Paixão, representante da diretoria do HCL, lamentou a disseminação do que considerou ser fakenews, dizendo que o HCL não atenderia pacientes de Reduto sem que a prefeitura faça o pagamento de uma ajuda de manutenção do Pronto Atendimento ao hospital.

“Em momento algum o Hospital César Leite deixa de atender um paciente no caso de uma emergência seja ele de Manhuaçu ou qualquer outro município da região e até mesmo outro estado. A nossa missão é cuidar da vida e essa notícia falsa que circula pelas as redes sociais não tem fundamento algum”, explica Chardson.

URGÊNCIA

Ainda de acordo com ele, com a implementação da Rede de Urgência e Emergência, a chegada do SAMU, o HCL ficou responsável pelos casos de alta complexidade e essa regulamentação é feita pela central de leitos do SAMU, que define qual o melhor local o paciente será direcionado.

“Devemos deixar bem claro uma coisa, antes de encaminhar um paciente ao Hospital César Leite, o município deve saber se é um caso de urgência ou emergência. Quando o município não tem atendimento médico 24 horas, essa triagem é feita através do acionamento do SAMU. Neste caso, o atendente vai receber o chamado e coletar todas as informações do paciente e, se for o acaso, direcionar uma ambulância para socorrer esse paciente e transportá-lo para o hospital mais adequado de acordo com a gravidade do paciente”, destacou Chardson.

O gerente de planejamento explicou que o SAMU irá levar o paciente para o César Leite, se for um caso de alta complexidade ou para outro hospital da região se for um quadro mais simples ou apenas clinico.

AJUDA AO HOSPITAL

Umas das exigências para a instalação da Rede de Urgência e Emergência foi que o Hospital César Leite assumisse os serviços de pronto atendimento de urgência e emergência, que antes era feito pela antiga UPA de Manhuaçu. Com isso, as despesas mensais aumentaram em mais de 1 milhão de reais. Somente três municípios estão ajudando na despesa: Manhuaçu, Caputira e Chalé.

Para pagar essa conta, a direção do HCL solicitou que os municípios que fazem parte da rede contribuíssem mensalmente para a manutenção do serviço de urgência e emergência, ainda mais as cidades que não têm atendimento médico à noite ou finais de semana. Para Reduto ficou uma parcela em torno de R$ 47 mil reais por mês.

“Volto a frisar, que mesmo que o município não assuma o compromisso desse repasse, o atendimento do HCL continuará normalmente prestando os serviços”, ressalta Chardson.

Todos se empenharam na solução do problema, colocando seus pontos de vista e soluções, tanto a Prefeitura de Reduto quanto ao Hospital, ficaram de fazer uma contraposta para chegarem a um acordo e assim resolver o impasse.

Ao final do encontro os vereadores cobraram do executivo uma participação mais efetiva junto à saúde para que possa promover um melhor atendimento à população.

Assessoria de Comunicação CMR

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