MANHUAÇU (MG) - Em cerimônia realizada nesta sexta-feira,23, a Academia Manhuaçuense de Letras se reuniu para celebrar os 30 anos de fundação, com a realização de uma Sessão Magna, que contou com a presença de acadêmicos e convidados especiais.
A mesa principal foi composta pelo Presidente da AML SJ de Moraes, a vice-presidente da Fundação Manhuaçuense de Cultura Mariângela Bastos, a vereadora Rose Mary Miranda Catta Preta, a presidente do Coamma Dra. Marinês Bragança, o presidente da Comissão OAB Jovem Dr. Leonardo Borel e o representante da Academia Manhumiriense de Letras José Geraldo Barbosa.
A Academia Manhuaçuense de Letras, uma das mais importantes formas de expressão do patrimônio imaterial de Manhuaçu, foi formalmente fundada em reunião realizada na Casa de Cultura, situada à Rua Amaral Franco, em 21 de setembro de 1992, quando foram aprovados seus estatutos sociais, eleita a primeira diretoria e escolhido como patrono, o Promotor de Justiça e escritor, José Lins do Rego Cavalcanti.
Na cerimônia apresentada pelo acadêmico e jornalista, Carlos Henrique Cruz, a acadêmica Heb Maria Bechara destacou que à época, para a escolha foi uma disputa interessante, pois haviam dois nomes. Mas, devido a influência de José Lins do Rego, teve seu nome escolhido e tornou-se o patrono. A partir daí, passou a dedicar com afinco e trabalhar na produção literária.
Atualmente, tem sua sede na Casa de Cultura, que funciona na Avenida Salime Nacif. O objetivo da Academia é a pesquisa, o estudo e a divulgação das letras, em seus mais variados aspectos, com ênfase especial às produções referentes aos acadêmicos e escritores de Manhuaçu e cidades vizinhas.
A Academia Manhuaçuense de Letras, é uma associação de escritores, advogados, bancários, médicos, músicos, poetas, jornalistas, juiz, líderes religiosos, que reúne quarenta membros dedicados à produção literária e estudos sobre a Língua Portuguesa, Literatura em geral e dos patronos que fizeram parte da história.
A acadêmica Natália Schettine apresentou uma homenagem especial e declamou uma poesia sobre os 30 anos da AML.
A noite especial teve música apresentada pelo maestro Adilson Júnior Rodrigues de Freitas e o hino nacional executado a seis mãos pela acadêmica Márcia Lacerda e as professoras de música Kátia Ricieri e Elizabeth Sanches.
Em pronunciamento, o vice-presidente da Academia Manhuaçuense de Letras, Dr. Sérgio Alvim falou da importância da academia e do momento vivido, além do trabalho reconhecido. “Precisamos entender que a história é o homem no tempo. O povo que não preserva suas raízes, destrói o futuro”, disse.
Para o presidente da Academia Manhuaçuense de Letras, S. Jota de Moraes, o momento tão singular, em que se comemora os 30 anos da Academia de Letras, uma nova história começa a ser contada. “A palavra, sobretudo é de gratidão. Quantos amigos perdemos, tantos outros que não puderam estar aqui conosco, mas, nós estamos aqui congratulando e celebrando os 30 anos da nossa academia. Lugar abençoado, que faz parte da história de muita gente”, explicou SJ de Moraes.
Eduardo Satil / Cidade Total / Fotos Waltinho Fotógrafo