MANHUAÇU (MG) - “A BR-262 não aguenta mais tapa-buracos! Precisamos de uma restauração completa do pavimento” – Esse é o resumo da cobrança do vereador Administrador Rodrigo em reunião com o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Carlos Magalhães Guerra.
Nos últimos dois anos, o vereador Administrador Rodrigo esteve nas unidades do DNIT em Caratinga e Belo Horizonte. Depois participou de audiência em Brasília (DF) e também reuniões virtuais. Todas as vezes o assunto é o mesmo: recapeamento doo trecho da BR-262 de Pequiá (ES) até Matipó (MG) – km 0 ao 72 da BR-262/MG.
Entre as cobranças estão medidas emergenciais de recuperação e manutenção do perímetro urbano de Manhuaçu até Realeza e até Reduto, que se encontra em péssimas condições de tráfego. “Em Manhuaçu, não tem como mais fazer tapa-buracos. Começa a chover e fica ainda mais grave e o trecho está, praticamente, intransitável”, destacou Administrador Rodrigo.
Em sua fala, o vereador relatou acidentes causados pela situação do trecho e que o fluxo de veículos está cada vez mais lento, em decorrência das condições da pista. Além de se empenhar na cobrança, Administrador Rodrigo fez gestão junto ao Deputado Federal Fred Costa para destinar emenda ao Orçamento da União para o DNIT especificamente para o trecho de Manhuaçu.
O superintendente do Dnit reconheceu a necessidade de uma intervenção no trecho. “Já monitoramos o trecho há mais tempo e sabemos das necessidades. Estamos correndo atrás de uma solução. A proposta é um novo contrato de manutenção, mais robusto para esse trecho”, afirmou Guerra, que já entrou em contato com o departamento em Brasília, solicitando apoio.
Na última semana, o DNIT informou que irá celebrar um novo contrato de manutenção básico para o trecho. O que ajuda, mas não resolve o problema. Nesta segunda, começou mais uma operação tapa-buracos.
RESTAURAÇÃO
Apesar das medidas emergenciais para garantir o mínimo de trafegabilidade, como o tapa-buraco e o contrato chamado de plano anual de trabalho e orçamento - PATO, o vereador Administrador Rodrigo defende a necessidade de restauração do asfalto. “Os contratos de Crema, sigla para designar ‘Programa de Contratação, Restauração e Manutenção’, preveem um restauro da rodovia, o que inclui a retirada do asfalto e intervenções nas camadas abaixo dele, que é seguido por um programa de manutenção mais simples até o fim do contrato, que varia entre três e cinco anos”, explicou.
Segundo o vereador, o cenário com as chuvas do início de novembro, ficou ainda mais alarmante. “Estou muito preocupado com essa situação, pois todos os dias estão morrendo e acidentando pessoas que desconhecem o trecho. É preciso a adoção de medidas urgentes para colocação de novo asfalto para salvar vidas e resguardar segurança de todos os motoristas que utilizam desta importante rodovia federal para se deslocarem entres os estados de Minas Gerais e Espírito Santo”.
Relatório do próprio DNIT reconhece que 96% da pista está em situação crítica. “Todos estão cientes da gravidade e precisamos é de uma solução para este problema que se arrasta por longos anos. (…) Só com o recurso já gasto no contrato para reforma com a empreiteira já poderia ter colocado novo asfalto e solucionado de vez esse sofrimento de décadas pelo menos no trecho mais crítico”, argumenta o vereador.
Carlos Henrique Cruz - carlos@portalcaparao.com.br