Contemplar o espetáculo do nascer-do-sol no Pico da Bandeira, localizado na Serra do Caparaó, entre Minas Gerais e o Espírito Santo. é um passeio muito procurado no mês de julho. O motivo é que, além do período coincidir com as férias escolares, nesta época do ano o clima no local fica mais estável, com menos nuvens e sem chuvas, deixando o visual ainda mais deslumbrante. Mas quem ainda deseja visitar o local em algum final de semana deste mês ou agosto precisa correr. As vagas para subir ao pico e permanecer no parque estão praticamente esgotadas.
De acordo com o chefe substituto do Parque Nacional do Caparaó, Luizmar Catheringer, para quem chega ao parque pelo Espírito Santo, só há vagas para o último final de semana de julho ou agosto. No sábado (25), não restam lugares em uma das áreas de acampamento, a chamada Macieira. Já quem acessa o local por Minas Gerias, não é mais possível agendar a visita para finais de semana em julho.
Segundo Luizmar, no verão chove muito e o céu fica nublado. Já o período de junho a setembro é o mais procurado porque o tempo fica mais limpo, sem nuvens, o que favorece a paisagem. Além disso, as temperaturas nesta época do ano contribuem para quem quer curtir o frio. O topo do Pico da Bandeira pode atingir até -10°C, e há o aparecimento, inclusive, de gelo nas árvores e nas plantas.
Limite de visitantes
O local tem um limite máximo de visitantes. Pelo lado capixaba, são permitidos apenas 270, sendo 150 no acampamento "Casa Queimada" e 120 no "Macieira". Já a trilha que provém de Minas Gerais comporta 630 indivíduos, 180 no "Terreirão", 150 na "Tranqueira" e 300 pessoas sem barracas, que ficam acomodadas na casa de pedra.
O contato com a natureza e as belas paisagens são os principais atrativos do local. O passeio geralmente é realizado em dois dias, mas o tempo de permanência no parque pode ser estendido, de acordo com o interesse do visitante. O acompanhamento de guias não é obrigatório.
Para realizar a aventura e chegar perto das nuvens é necessário agendamento, que pode ser feito pelo telefone (32) 3747-2555. É cobrada uma taxa de R$ 9,00 por pessoa, sendo R$ 3,00 pela visita e R$ 6,00 pela pernoite.
Gazeta Online - 25/07/09 - 00:05