REDAÇÃO - O Núcleo de Estudos Econômicos da Fecomércio MG produziu uma análise sobre os dados do Mercado de Trabalho em Minas Gerais com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) e compilou destaques da região da Zona da Mata.
Minas desempenha um papel fundamental no mercado de trabalho do país. Como o segundo estado mais populoso, possui o segundo maior estoque de empregos formais do Brasil. Devido à presença de 853 municípios, é necessário analisar as características de cada região com foco em suas particularidades. O salário médio de Admissão do trabalhador mineiro é de R$ 1.882,03. No setor de Comércio é de R$1.598,57 e no setor de Serviços é de R$1.916,58.
Zona da Mata
A Região da Zona da Mata aponta o melhor volume de empregos desde janeiro de 2020, início da nossa série histórica, o que demonstra melhora na atividade econômica da região, tendo em vista o aumento da demanda por mão de obra entre os 143 municípios em mais de 9%. o salário médio da região foi de R$ 1.666,95, inferior à média estadual. A região se destaca pela geração de novos postos de trabalhos típicos na Zona da Mata, ou seja, tipo de contratação que mais se aproxima da contratação tradicional.
A região encerra o mês de julho com 401.046 postos de trabalho formais, refletindo um incremento de 2%, ou seja, a adição de 8.446 novas contratações em relação a julho do último ano. O estoque da região no mês de julho corresponde a 8,7% do estoque de empregos do estado de Minas Gerais, que conta com mais de 4,63 milhões de postos de trabalho. É a 4ª região com maior estoque de empregos formais do estado.
Ao observarmos os setores, a atividade da Construção foi a que registrou o maior salário de contratação, com o valor de R$ 1.934,59, seguida pelos Serviços, que registraram R$ 1.741,73. Por outro lado, o setor da Agropecuária na região apresentou o menor salário médio de admissão, com uma média de R$ 1.466,83. A região aponta que os mais jovens têm presença no mercado de trabalho, ou seja, houve a criação de novos postos de trabalho para idades até 39 anos, com destaque para a faixa etária entre 18 e 24 anos, que somou 623 vagas.
Os dados mostram que profissionais mais seniores perderam espaço no mercado de trabalho no mês de julho, com maior intensidade para profissionais com 60 anos ou mais. A análise identificou uma maior proporção de homens, ocupando 78% do saldo de empregos líquidos, enquanto as mulheres foram responsáveis pelos 22% restantes. Essa diferença pode ser explicada em função do perfil da atividade, como visto na predominância de serviços mais pesados.
Sobre a Fecomércio MG
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais, é a maior representante do setor terciário no estado, atuando em prol de mais de 740 mil empresas mineiras. Juntos com Sesc, Senac e Sindicatos Empresariais, a entidade integra a Confederação Nacional do Comércio (CNC), atuando junto às esferas pública e privada para defender os interesses do setor de Bens, Serviços e Turismo, a fim de requisitar melhores condições tributárias, celebrar convenções coletivas de trabalho, disponibilizar benefícios visando o desenvolvimento do comércio no estado e muito mais.