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Segurança

Manhuaçuense que defendeu Collor e Sarney é assassinado

01/09/2009 - Atualizado em 03/09/2009 11h04

O ministro aposentado do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela foi encontrado morto com a esposa e a empregada doméstica, nesta segunda-feira (31), em Brasília. A polícia suspeita de triplo homicídio. Ela era nascido em Manhuaçu, apesar de residir na capital federal há 45 anos.

A polícia chegou ao apartamento de Villela, em uma área nobre de Brasília, no início da noite desta segunda, 31. No apartamento, que fica no sexto andar, foram localizados três corpos em avançado estado de decomposição: o do ministro aposentado, o da mulher dele, a advogada Maria Villela, e o da empregada, identificada apenas como Francisca. Não havia sinais de arrombamento.

A polícia ainda não sabe a causa das mortes, mas os corpos tinham sinais de violência, possivelmente de facadas. De acordo com a delegada que investiga o caso, uma neta do casal disse que desde sexta-feira (28) os avós não eram vistos no escritório de advocacia da família.

No início da noite dessa segunda ela não conseguiu contato por telefone. Chamou um chaveiro que abriu a porta do apartamento, encontrando os três corpos.

CARREIRA

José Guilherme Villela foi o advogado que defendeu Fernando Collor de Mello durante o processo de impeachment no Congresso. Antes, defendeu Juscelino Kubitschek, o presidente do Senado José Sarney, Paulo Maluf e Delfim Netto.

Há mais de 45 anos atuava como advogado em Brasília. A mulher administrava o escritório Villela Advogados Associados, fundado em 1960. Villela foi ministro do Tribunal Superior Eleitoral de 1980 a 1986.

Nasceu em Manhuaçu (Minas Gerais) em 12 de agosto de 1936. Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito da antiga Universidade de Minas Gerais. Deixa dois filhos: Adriana e Augusto, que também é advogado.

Com informações do G1 e do Consultor Jurídico - 09:54 - 01/09/09 - portalcaparao@gmail.com

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