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Segurança

Operação vai combater rolezinhos no Carnaval

29/01/2024 - Atualizado em 29/01/2024 08h48

REDAÇÃO - A Polícia Militar de Minas Gerais afirmou que não irá aceitar “rolezinhos de moto” durante o Carnaval em todo o estado. Uma operação será realizada durante os dias de folia.

Segundo a corporação, o serviço de inteligência já possui informações sobre possíveis locais onde os grupos que realizam manobras perigosas de moto pretendem se encontrar.

Durante o Natal e o Ano Novo, a prática, que oferece riscos e causa a perturbação do sossego, foi um problema em diversas cidades mineiras.

“Teremos operações durante a noite, inclusive com os nossos militares com motocicletas para dar respostas em relação a possibilidade desses rolezinhos. Quem tem a intenção de fazer a prática, saiba que temos operação específica para que ela não aconteça”, informou a major Layla Brunella, porta-voz da corporação no estado.

Segundo ela, as ações irão ocorrer na capital e também em cidades do interior. “Todo o planejamento do Carnaval, seja na capital ou no interior, também contempla o sossego daquele cidadão que não quer ir à festa. Então há uma preocupação do poder público em relação aos blocos e eventos que ocorrem durante a noite”, completou.

De acordo com a Polícia Militar, a operação que teve início no ano passado seguirá até os dias de folia. A corporação garante que as ações não diminuiram após as datas festivas. “Ela continua em andamento, mas no Carnaval teremos o reforço desse efetivo. Foram cerca de 5 mil motos apreendidas e isso fez com que a população não tivesse mais essa importunação. Desde então, recebemos poucas denúncias e tivemos somente algumas situações para atuar diretamente”, argumentou.

Ainda de acordo com a major Layla Brunella, alguns dos envolvidos nos episódios que ocorreram no fim do último ano já foram indiciados. “Nós já estamos com identificação de alguns dos autores que se envolveram nesses atos no fim do ano passado. Alguns deles já foram indiciados. Outros vídeos estão sendo analisados pela Polícia Judiciária”, concluiu.

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