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Segurança

Julgamento de mulher acusada da morte de empresário mobiliza Justiça em Ipanema

24/04/2024 - Atualizado em 24/04/2024 09h44

IPANEMA (MG) - Em Ipanema, uma enorme movimentação e um forte esquema de segurança foi montado para o julgamento na 1ª Vara Criminal de Ipanema da suspeita de envolvimento na morte do companheiro, o empresário, Odil Valentim em 16/12/2022.

Uma mulher e um homem foram presos há um ano, na cidade de Ipanema. Segundo a Polícia Civil, eles são suspeitos de planejar e executar o empresário Odil Valentim Junior, de 46 anos, então marido da suspeita.

A polícia informou que durante as investigações identificou um relacionamento extraconjugal da investigada com o homem, de 37 anos.

Ainda conforme a Civil, também ficou comprovado que aproximadamente três meses antes de morrer a vítima descobriu a infidelidade da esposa, e a partir de então o relacionamento deles se tornou muito conturbado.

A PC concluiu, a mulher e o amante, teriam planejado e executado o crime.

Os suspeitos foram presos em cumprimento de mandado de prisão preventiva e encaminhados ao Sistema Prisional.

Como o suspeito entrou com recurso, o júri popular foi desmembrado e a mulher será julgada primeiro.

Crime

Na madrugada do dia 16 de dezembro de 2022, por volta da 01h42, Odil Valentim Junior, de 46 anos, foi assassinado a facadas dentro de casa, enquanto dormia com a esposa e seus dois filhos, de 10 e 17 anos.

A mulher da vítima alegou ter sido acordada por um homem não identificado, que a retirou da cama, colocando algo na boca e nariz, fazendo com que ela perdesse a consciência, enquanto que os filhos estavam em outro quarto.

Conforme a polícia, a viúva ainda afirmou ter recobrado a consciência já no quarto dos filhos, deitada no chão, e a porta do quarto estava trancada por um trinco do lado de fora.

Ao saírem do quarto, após a chegada de familiares, encontraram a vítima caída já sem vida, entre a cama e a parede do quarto.

Conforme a Civil, após diversas diligências ficou demonstrado que a versão apresentada pela viúva era contraditória, e ela passou a ser considerada suspeita de participação na morte do marido.

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