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Programa Olhos Dágua prevê recuperação de 36 nascentes na Bacia do Rio Manhuaçu

18/06/2024 - Atualizado em 20/06/2024 07h53

TAPARUBA (MG) - Além de promover uma recuperação ecossistêmica, um dos objetivos do Instituto Terra é educar e inspirar as pessoas a cuidarem do meio ambiente, um trabalho que vem sendo realizado com maestria desde 1998.

Recentemente, a ONG estabeleceu uma parceria com a Fundação Príncipe Albert II de Mônaco na Bacia do Rio Manhuaçu para desenvolver o programa “Olhos D’Água”, um projeto que prevê a recuperação de 36 nascentes, a instalação de equipamentos de tratamento de esgoto e a construção de três reservatórios de água por propriedade para 18 produtores rurais até fevereiro de 2025.

“Em um programa como esse, a educação ambiental tem um papel extremamente importante para mudar a perspectiva das pessoas. Porém, viver uma experiência de falta de recursos hídricos na pele é desesperador e modifica a mentalidade de qualquer um. Infelizmente, muitos moradores e agricultores de Três Barras, no distrito de Taparuba, já conheceram essa dura realidade, ficando sem água tanto para o seu consumo próprio quanto para de seus animais”, comenta Juliano Salgado, presidente do Instituto Terra.

Diante deste cenário, a chegada do programa Olhos D’Água na Bacia do Rio Manhuaçu foi vista com bons olhos pelos habitantes da região. Porém, para além do distrito de Taparuba, a ação também chamou a atenção da Prefeitura de Mantenópolis, no Espírito Santo.

Alguns meses depois do início do projeto, a ONG foi procurada pela Secretaria de Meio Ambiente de Mantenópolis para auxiliar na recuperação da nascente do Rio São José. A área, que tem 3,53 hectares e fica localizada no Córrego Alto São José, faz parte da bacia hidrográfica do Rio Doce e é de extrema importância para o abastecimento hídrico da região.

“Um trabalho que envolvia duas organizações a princípio acabou despertando o interesse do poder público também. Isso é algo extremamente gratificante para nós, pois enfatiza que estamos no caminho certo, deixando uma marca significativa por onde passamos, seja ela nas pessoas ou na paisagem”, complementa Juliano.

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