PONTE NOVA (MG) - O contador Guilherme, membro do Conselho de Segurança Pública e Integração Social de Ponte Nova (CONSEPIS), foi alvo de uma tentativa de golpe cibernético esta semana.
Guilherme relatou ter recebido um mandado de prisão preventiva por crimes de assédio sexual e pedofilia cibernética, seguido por várias mensagens no WhatsApp de uma pessoa se passando pelo Delegado Caio Martinez. O golpista exigiu um depósito de R$ 1.900, alegando que seria para comprar um notebook para a mãe do menor envolvido, prometendo retirar as acusações em seguida.
O Delegado Regional de Ponte Nova, Carlos Roberto Souza, destacou um aumento alarmante nos golpes via redes sociais, como WhatsApp e Telegram, nos últimos meses. Criminosos têm se passado por policiais, utilizando perfis falsos com fotos de delegados e investigadores conhecidos para aplicar os golpes. Eles afirmam falsamente a existência de mandados de prisão contra as vítimas, exigindo dinheiro para evitar a suposta prisão.
"Autoridades policiais não utilizam redes sociais, WhatsApp ou qualquer aplicativo de mensagens para intimar pessoas ou comunicar a existência de mandados de prisão. Todo procedimento oficial é realizado por canais formais e apropriados", afirmou o delegado Carlos Souza. Ele alertou que qualquer mensagem recebida nessas circunstâncias é uma tentativa de golpe e reforçou que policiais legítimos jamais solicitam pagamentos via redes sociais ou aplicativos de mensagens.
As autoridades orientam as vítimas a não realizar pagamentos, não fornecer informações pessoais adicionais e a procurar a polícia para registrar um boletim de ocorrência. Denunciar o golpe é essencial para que as autoridades possam investigar e identificar os criminosos. É igualmente importante informar amigos e familiares sobre a existência desses golpes, prevenindo novas vítimas. Medidas preventivas online, como evitar acessar sites suspeitos e proteger dados pessoais nas redes sociais, também são recomendadas.
A crescente proliferação de golpes cibernéticos exige uma postura cautelosa e vigilante dos usuários de redes sociais. A polícia de Ponte Nova continua trabalhando para identificar e prender os responsáveis, mas a colaboração da sociedade, através de denúncias e conscientização, é fundamental para combater essa ameaça crescente.