O objetivo é definir diretrizes para a política integrada no campo da saúde ambiental, a partir da atuação transversal e intersetorial dos vários pontos envolvidos com o tema, promover e ampliar a consciência sanitária, política e ambiental da população sobre os fatores determinantes socioambientais para um conceito ampliado de saúde, identificar experiências positivas em execução realizadas em contexto participativo. A conferência também estará focalizando o fortalecimento de iniciativas, que promovam o exercício da cidadania e a garantia do direito à saúde, estimulando a organização e consolidação das redes nacionais e internacionais para a troca de experiências, indicar prioridades para a atuação do Estado, no desenvolvimento de programas,ações intra e intersetoriais como eixo central para a construção da Política Nacional de Saúde Ambiental.
De acordo com o Ten. Jesus, que integra a comissão organizadora, a conferência veio no momento oportuno, uma vez que é preocupante a situação relacionada ao ambiente e a saúde. “O tema também leva a uma reflexão sobre a saúde e ambiente no município, construindo cidadania, qualidade de vida, territórios sustentáveis na cidade, no campo e na floresta”,ressalta o oficial.
A bióloga Emilce Estanislau Fialho, destaca a importância das pessoas estarem participando da 1ª Conferência Municipal de Saúde Ambiental, principalmente a escolha dos delegados que estarão representando o município na etapa nacional. Outro ponto fundamental é a promoção do debate social sobre as relações de saúde, ambiente e desenvolvimento, no sentido de ampliar a participação da sociedade civil na construção de propostas e conhecimentos, que garantam a qualidade de vida e saúde das populações em seus territórios.
A conferência de saúde ambiental estará acontecendo na próxima quinta-feira, de 8h as 17h, na Faculdade do Futuro com temas distribuídos em eixos, que vão abordar o desenvolvimento e sustentabilidade socioambiental no campo, na cidade e na floresta, trabalho, ambiente e saúde, desafios dos processos de produção e consumo nos territórios, bem como a democracia,educação, saúde,ambiente e políticas para a construção de territórios sustentáveis.
Eduardo Satil - 14/10/09 - 16:36 - portalcaparao@gmail.com