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Manhuaçu é destaque no Congresso da América do Sul de Autismo

23/08/2024 - Atualizado em 24/08/2024 08h28

LEOPOLDINA (MG) - A cidade de Leopoldina sediou nos 16 e 17 de agosto, o 1º Congresso da América do Sul de Autismo, que reuniu participantes de diversas regiões, para estarem discutindo políticas públicas voltadas para o autismo, práticas de intervenção e as novidades surgidas, com as mais recentes pesquisas.  O encontro serviu para os especialistas, profissionais de saúde, famílias e educadores estarem com foco voltado para o trabalho de conscientização e, inclusão das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

A assistente social e enfermeira, Neiliana Medeiros, de Manhuaçu foi convidada pela organização e palestrou sobre o tema “Uma Mãe Atípica Quebrando Paradigmas”. A palestrante destaca que, durante sua fala abordou o dia a dia, principalmente sobre a sua vida ao lado filho. Foi apresentado um vídeo da rotina do filho praticando Taekwondo, e chamou a atenção dos participantes. O vídeo mostra as evoluções e superações, de forma gradativa. “Sabemos que chegar até aqui não foi fácil, mas também não foi impossível. Tudo requer paciência, compreensão e dedicação, quando se trata do autismo”, explica a palestrante.

Neiliana também compartilhou sua experiência nas ações, por ser vice-presidente da Associação das Mães e Amigos dos Autistas de Manhuaçu (AMAAM), que tem como missão promover o bem-estar das pessoas incluídas no Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), por meio da disseminação da informação a pais, familiares e sociedade. Como conselheira municipal Onda-autismo, Neiliana Medeiros trabalha incansavelmente à conscientização da população.

Avanços nas discussões marcam o evento

A palestrante Neiliana Medeiros conta que, o 1º Congresso da América do Sul de Autismo foi excelente, devido a troca de informação e conhecimento, com os vários profissionais de saúde, familiares e professores.  Foi mostrado que o diagnóstico não é o fim, mas é o novo começo e um novo olhar, para que tudo fique mais fácil. A aceitação de imediato não é fácil e, na maioria das vezes vive-se o luto do diagnóstico. É preciso ter mais conhecimento e informação sobre o Autismo. “Como mãe atípica estou sempre em busca de conhecimento, porque não sabemos tudo. A cada dia surge algo relacionado ao autismo. Foi emocionante fazer parte desse Congresso. A AMAAM esteve presente com os produtos para serem vendidos, uma forma de agregar valores para a associação”, conta Neiliana Medeiros.

Eduardo Satil /Fotos: Neiliana Medeiros

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