MANHUAÇU (MG) - A Academia Manhuaçuense de Letras realizou, na noite desta terça-feira, 22, a sessão ordinária, no Salão Nobre da Casa de Cultura “Ilza Campos Sad”, e contou com a presença de acadêmicos e convidados. A sessão foi presidida pelo vice-presidente, Dr. Jeremias Mayrink e os trabalhos conduzidos pelo acadêmico, S.J. de Moraes. Seguindo a programação da noite, como forma de reconhecimento pelo brilhante papel que desenvolve, personalidade singular que contribui para o desenvolvimento intelectual das pessoas, o professor foi lembrado e homenageado. A data foi comemorada no dia 15 de outubro, celebrada com carinho dada a importância dos profissionais da educação, que auxiliam na formação de diversas pessoas, que atuam nas mais variadas profissões.
Como reconhecimento, o professor foi homenageado com músicas pelos acadêmicos, Téo Nazaré (Meus Tempos de Criança/Professorinha), Mariângela Bastos (Hey Jude) e Márcia Lacerda (O Caderno). Os acadêmicos, Glauco Macedo, Adair André, Sérgio Alvim e Ranieri Duvanel Rodrigues falaram sobre o professor, através de poesias encantadoras, que revelam as razões pelas quais são tratados de “ Mestres”.
O acadêmico Marcelo Morais lembrou do seu tempo na escola, as dificuldades para absorver o conhecimento, o tabu da matemática, bem como a receita passada por um professor. Convidou o “Seu Mestre” e dinâmico professor, Eliziar Maciel Soares, para receber uma homenagem pelo reconhecimento ao Dia do Professor. “Ele me ensinou pontos fundamentais, além de ter ajudado a desvendar mistérios, que sempre me deixavam na incerteza do aprendizado. Com o Mestre Eliziar, tudo foi ficando mais fácil e, o seu jeito diferente de ensinar me transformou”, conta orgulhoso Marcelo Morais.
Ao receber a homenagem, o professor Eliziar Maciel Soares falou da alegria em ser reconhecido, sobretudo, homenageado pela Academia de Letras e pelo ex-aluno. Ele diz que ficou imensamente feliz e honrado pela lembrança. “Daqui a seis meses estarei aposentando, mas com a sensação de que, através do meu trabalho pude transformar pessoas. O professor hoje não é valorizando, nem respeitado. Mas amanhã, irei trabalhar mais feliz que nunca, pois a homenagem aqui recebida me renovou totalmente. Continuem fazendo essas homenagens”, conclui Eliziar Maciel.
Ao final da sessão ordinária foi lembrado também o Dia do Poeta, celebrado no último domingo (20). A acadêmica, Maristela Rodrigues lembrou a data desse profissional, que deve e pode ser reconhecido como um artista escritor, que usa de sua criatividade, sensibilidade e imaginação para escrever versos, e tocar na sensibilidade das pessoas, através das poesias.
Eduardo Satil / Cidade Total / Rádio Caparaó