LAJINHA (MG) - Na manhã desta quinta, 24/10, foi desencadeada operação integrada entre a Polícia Civil e Policia Militar na cidade de Lajinha com a finalidade de desarticular uma associação criminosa voltada para o tráfico ilícito de drogas que atuava na região desde o início do ano.
A ação policial contou com 32 policiais, sendo vinte civis e doze militares e teve o apoio do Canil. Foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva e oito mandados de busca e apreensão com a finalidade de arrecadação de entorpecentes, produtos ilegais e eventuais elementos probatórios que pudessem fortalecer o processo penal.
Durante as diligências houve êxito na apreensão de porções de maconha e cocaína com duas autoras. Uma delas possuía mandado de prisão em aberto em decorrência das investigações geradoras das medidas cautelares e era atualmente a responsável pela organização do grupo, uma vez que seu companheiro foi preso no mês de julho em uma das fases da operação. Com a prisão, deu continuidade à atividade ilícita.
Devido ao flagrante delito, as desfavorecidas foram autuadas e encaminhadas ao presídio, onde estão à disposição da justiça, assim como os demais indivíduos presos.
As diligências foram resultado de seis meses de investigações qualificadas realizadas pela Polícia Civil de Lajinha, sendo a equipe composta pela Investigadora Maria Tereza H. P Ferreira, Escrivã Joyce N. Lopes e pelo Delegado Henrique Rabello.
No inquérito policial foi possível identificar de forma pormenorizada os integrantes, suas atuações, e o modus operandi do grupo, o qual vinha ganhando força, território e poderio financeiro. Investigações terão continuidade para o desmantelamento total do grupo.
Após os trabalhos investigativos, que contaram com diversas medidas cautelares representadas ao judiciário, verificou-se a necessidade das segregações dos associados como forma de se garantir a ordem pública, fato corroborado pelo Ministério Público, que por sua vez provocou o Juízo local, responsável pela determinação das medidas cautelares de prisão e busca e apreensão.
A operação teve o nome Medellin em razão da apreensão de adesivos fabricados pelo grupo na primeira fase da operação que detinham essa nomenclatura como forma de identificar o entorpecente e a qualidade de sua pureza, referindo-se assim ao Cartel de Medellín, originário na Colômbia, que teve como chefe Pablo Escobar.
As equipes foram coordenadas pelo Delegado de Polícia Henrique Mateus Rabello e pelo Tenente Guilherme Raider, ambos titulares da comarca. Além das equipes de Lajinha, houve reforço policial da Delegacia Regional de Polícia Civil de Manhuaçu, DPC – Delegacia de Polícia Civil de Manhumirim, DPC de Mutum e DPC de Espera Feliz.