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Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal pode virar Patrimônio Cultural da Humanidade

01/12/2024 - Atualizado em 02/12/2024 08h44

BELO HORIZONTE (MG) - Na quarta-feira, 04, às 16h30 – horário de Brasília -, a Unesco estará anunciando a decisão que poderá tornar o Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal a Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. Acreditando nesta conquista, o Governo de Minas prepara uma série de eventos em comemoração ao feito, que se encerrará no dia 15, quando a principal atração será o Maior Queijo Padrão do Mundo, produzido na cidade de Ipanema, que será exibido e distribuído ao público participante.

Na reta final da candidatura dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal a Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade junto à Unesco, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), intensifica as ações e celebra a mobilização em torno desse reconhecimento tão esperado, aguardando com enorme expectativa o resultado da reunião que ocorrerá no dia 04 durante a reunião da Unesco que acontecerá em Assunção, no Paraguai e será transmitida ao vivo pela Rede Minas.

Comemoração

Com a real possibilidade de os Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal serem inscritos na Lista Representativa do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, o Governo de Minas já se organiza para celebrar a conquista em grande estilo, com uma programação diversa, tanto em Belo Horizonte quanto nas regiões produtoras.

Em coletiva de imprensa na quarta-feira, 27, o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, ressaltou a importância dessa histórica conquista que espera se confirmar. “Certamente, a partir do dia 04, celebraremos muito essa conquista, tanto na capital quanto nos territórios produtores. Hoje, estamos nos preparando para este momento histórico com grande entusiasmo e expectativa. Este título será uma conquista não só para Minas Gerais, mas também para o Brasil”.

A programação, realizada pelo Governo do Estado por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) e da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), valorizam não apenas o queijo como um dos grandes símbolos da mineiridade, mas também a importância dos territórios produtores e suas tradições.

As ações terão início já no dia 04 e se estendem até 15, sendo que logo após a reunião em Assunção, está prevista uma coletiva de imprensa no Palácio da Liberdade. Show de drones e uma performance de Marcus Viana com o Coro Sinfônico do Palácio das Artes completam a programação.

No coreto da Praça da Liberdade, será montada uma mesa de queijos e drinks especiais com cachaça mineira. Entre os dias 05 e 08, duas press trips, que reúnem cerca de 80 jornalistas de todo o país, vão percorrer as dez regiões produtoras do Queijo Minas Artesanal no estado.

Maior Queijo

Na manhã do dia 15, o destaque fica por conta da apresentação do Maior Queijo Padrão do Mundo, produzido em Ipanema, no Museu de Artes e Ofícios, na Praça da Estação, em Belo Horizonte. Vale lembrar que a cada ano, por ocasião da Festa do Queijo, o queijo de Ipanema bate o recorde do ano anterior, se mantendo no Guiness Book, o Livro dos Recordes. O recorde atual, que é de 2.870 quilos foi alcançado durante a realização da 14ª Festa do Queijo.

Como acontece na festa realizada em Ipanema, após sua apresentação, o Maior Queijo do Mundo será cortado e distribuído entre os participantes. Durante o evento, haverá distribuição de café e queijo para os visitantes.

As celebrações também acontecerão pelo interior de Minas, com espetáculo de drones iluminando o céu projetando imagens de queijos, montanhas e símbolos da cultura mineira nos municípios que pertencem às regiões produtoras do Queijo Minas Artesanal.

Tradição e reconhecimento

Os Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal têm raízes profundas na história de Minas Gerais e do Brasil. Desenvolvidas ao longo de três séculos por pequenos produtores rurais, essas técnicas foram reconhecidas em 2002 como Patrimônio Cultural Imaterial de Minas Gerais e, em 2008, como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro.

Desde setembro de 2022, quando foi lançada a candidatura durante o 4º Festival do Queijo Artesanal Mineiro, o Governo de Minas, em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e o Ministério da Cultura (MinC), tem trabalhado ativamente para promover a importância desse reconhecimento.

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