REDAÇÃO - Após encaminhar a proposta de privatização da Cemig à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), o governo Romeu Zema (Novo) leiloou outras quatro hidrelétricas da companhia na última quinta-feira (5 de dezembro), na B3, Bolsa de Valores de São Paulo. As quatro se somam às 15 leiloadas em agosto de 2023, chegando a, pelo menos, 19 desde o início do mandato de Zema.
Das 19 hidrelétricas, 16 eram da Cemig GT, braço de geração e transmissão de energia. Até os leilões, a subsidiária, que é a terceira maior geradora de energia do país, era avaliada internamente como a “prima rica” do Grupo Cemig, que ainda tem, por exemplo, a Cemig D, braço de distribuição de energia, a Cemig SIM, de energia solar, e a Gasmig, de gás natural.
Na quinta, a Cemig GT vendeu à Âmbar Energia usinas hidrelétricas (UHEs) em Juiz de Fora e em Manhuaçu (CGH Sinceridade), na Zona da Mata, em Águas Vermelhas, Norte de Minas, e uma pequena central hidrelétrica (PCH) em Uberlândia, Triângulo, por R$ 52 milhões ao todo. A Âmbar é o braço de geração e comercialização de energia do grupo J&F, dos irmãos Joesley e Wesley Batista.
CGH SINCERIDADE
CGH (Central de Geração Hidrelétrica) Sinceridade está instalada no Rio Manhuaçu, afluente pela margem esquerda do Rio Doce, a 285 km de Belo Horizonte, no município de Manhuaçu. Fica no trecho da MG-111, cerca de cinco quilômetros depois da cidade, sentido Simonésia.
As CGH’s Sinceridade, Benjamin Baptista e CGH Roça Grande utilizam o mesmo reservatório. O arranjo da PCH Benjamin M. Baptista foi concebido de modo a manter a possibilidade de geração de energia nas outras duas.
Redação do Portal Caparaó