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Caso Lucélia: Lucas Adriano é condenado a 24 anos de reclusão

22/01/2025 - Atualizado em 22/01/2025 16h35

CARATINGA (MG) - O Tribunal do Júri de Lucas Adriano Elias Alves, 25 anos, acusado de matar Lucélia Rodrigues de Andrade Martins, à época dos fatos, 42 anos, teve início às 09h de terça-feira (21/01) e foi encerrado por volta das 20h. O julgamento aconteceu ao Fórum Desembargador Faria e Souza, comarca de Caratinga.

Após o cumprimento do rito do júri, com depoimentos das testemunhas arroladas no processo, acusação e defesa, o Lucas foi condenado a 24 anos e 08 meses de reclusão, em regime inicialmente fechado, pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e estupro.

Em entrevista, o Promotor de Justiça a frente do caso, Henry Wagner, falou sobre os trabalhos da promotoria de justiça neste Tribunal.

Lucélia desapareceu no dia 27 de fevereiro de 2023, quando saiu de casa para buscar a filha na escola. O corpo dela foi encontrado caído, com sinais de violência, em uma lavoura de café no local conhecido como “Alto do Barro Branco”, em Santa Bárbara do Leste. De acordo com o Promotor de Justiça, Lucas é réu confesso e no decorrer de todo o processo restou apurado que Lucélia foi estuprada e covardemente assassinada.

Henry explica que Lucas concorreu ao assassinato da vítima, sendo utilizado, para o cometimento do crime, um tronco de um pé de café.

O advogado de defesa do réu, André Gustavo, informou que recorreu da decisão. Ainda segundo advogado, a tese sustentada pela defesa foi de insuficiência de provas, que não foi aceita pelos jurados.

Em 21 de maio de 2024, o primeiro suspeito de envolvimento no crime havia sido levado ao Tribunal do Júri e por decisão do conselho de sentença foi absolvido.

Henry Wager explicou que o Ministério Público, à época, recorreu da absolvição e aguarda-se decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais a respeito do recurso.

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