Os detentos Alexandro Freitas Ferreira e João Batista Silva queixaram-se de problemas de saúde e pediram para serem levados ao pronto socorro do Hospital Padre Júlio Maria. Na saída da cadeia, os agentes fizeram a revista nos mesmos, como de praxe, e os levou para avaliação médica. Chegando ao hospital, o detento Alexandro pediu para usar o banheiro. Após sair o agente penitenciário Marco Antônio Nogueira, que acompanhava a escolta, observou um volume em sua calça. "Quando fiz a revista no Alexandro, na saída da cadeia, observei que o mesmo estava sem cuecas, e depois que ele saiu do banheiro do hospital deu pra notar um volume em sua calça", disse o agente.
Após o atendimento médico, na entrada da cadeia, quando os detentos saíram da viatura, o agente, que já estava desconfiado de Alexandro, notou que um pacote caiu por entre uma das pernas da calça do detento e que o mesmo tentou se abaixar para pegar, porém foi dada ordem para que não parassem e entrassem para a cadeia. Na impossibilidade de pegar o objeto Alexandro empurrou o pacote com o pé para debaixo da viatura.
O movimento suspeito foi totalmente notado pelo agente Marco Antônio e sob a viatura foi encontrado um invólucro de plástico transparente com volume aproximado de 8 cm x 4 cm x 6 cm, de substância semelhante a maconha, juntamente com um chip da operadora claro. Observe na foto que tratava-se de quantidade considerável de maconha.
Os detentos foram conduzidos à Delegacia da Polícia Civil para serem ouvidos. A polícia não tem pistas de quem poderia ter deixado a droga no banheiro do hospital, mas já iniciou as investigações.
A jovem delegada Paula Franco Gonçalves, recém chegada à cidade, acompanhou até tarde da noite os procedimentos da polícia civil, com a escrivã Cláudia Valéria, o Agente da Polícia Civil Wadson e agentes penitenciários.
José Weber - Portal Manhumirim - 07:20 - 12/11/09