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CARATINGA (MG) - Dois homens foram condenados pela morte da motorista de aplicativo Sirlene Salazar, de 54 anos, em Caratinga, em um crime ocorrido em julho de 2024. Em decisão condenatória, Genilson foi sentenciado a 24 anos e 10 meses de reclusão, enquanto Alisson Fernandes da Silva recebeu 21 anos de prisão.
O juiz determinou o cumprimento inicial das penas em regime fechado, impedindo que os réus recorram em liberdade, já que os fundamentos que embasaram as prisões preventivas foram mantidos durante o processo. Na sentença, o magistrado destacou que a violência empregada pelos acusados foi de tal intensidade que inviabilizou qualquer medida cautelar alternativa, visando preservar a ordem pública e a aplicação da lei penal.
Segundo o processo, Sirlene foi brutalmente estrangulada enquanto era imobilizada, sem chance de se defender. Ainda de acordo com os autos, os acusados ocultaram o corpo para evitar identificação, tendo a vítima desaparecido por volta das 12h de uma sexta-feira. O cadáver só foi localizado na noite do domingo, em um local de difícil acesso, no distrito de Santa Luzia, o que causou grande angústia entre os familiares.
O documento também revela que Genilson já tinha condenação transitada em julgado por descumprimento de medida protetiva e contravenção penal, enquanto Alisson possui registros de inquéritos por supostos crimes de tráfico de drogas e furto em Belo Horizonte.
A investigação começou quando equipes da Polícia Militar localizaram o veículo da vítima, um Creta Azul, na madrugada do dia seguinte ao desaparecimento, na Avenida Moacir de Mattos, em Caratinga. Após a mobilização das Polícias Militar e Civil, e com o apoio de populares que informaram ter capturado um dos autores por terceiros, as investigações avançaram. Um dos suspeitos confessou o crime e indicou o local onde se encontrava o corpo. O segundo autor foi preso em 16 de agosto, em João Monlevade, após ação conjunta das polícias.