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Qualidade dos cafés é comprovada na Zona da Mata

11/12/2009

Produzir cafés dentro de um padrão de qualidade, que leve em consideração cuidados que vão do plantio à colheita de grãos. Esses diferenciais foram os responsáveis pela premiação dos cafeicultores Paulo Henrique de Souza, do município de Espera Feliz, e Waldemar Lazzaroni, de Tombos, no “8º Concurso Regional de Qualidade do Café das Matas de Minas”. Ambos concorreram respectivamente às categorias Cereja Descascado e Natural.

Organizado pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), em Muriaé, o concurso é uma tradição, sendo hoje um dos parâmetros para se avaliar as características dos cafés produzidos em 17 municípios da Zona da Mata.

Na cerimônia de premiação, o gerente regional da Emater-MG de Muriaé Paulo Alexandre Carvalho ressaltou a importância da cafeicultura para a economia da região. "A cafeicultura é um dos pilares econômicos da região. Gera riqueza, movimenta a economia, ocupa a mão de obra familiar e favorece a estabilidade social”, afirmou. Cerca de 250 produtores compareceram na solenidade de entrega dos prêmios.

Além dos cafeicultores Paulo Henrique e Waldemar Lazarroni, o concursou premiou mais 16 cafeicultores que foram reconhecidos pela produção de cafés especiais. O município de Carangola se destacou com cinco cafeicultores classificados na categoria Natural. Os municípios de Pedra Dourada, Miraí, Vieiras, Divino e São Francisco do Glória também tiveram ganhadores. Dois cafeicultores participantes do Programa CertificaMinas Café foram premiados pela dedicação e comprovação de qualidade das lavouras.

O cafeicultor premiado Paulo Henrique disse que o segredo de um bom café está na colheita dos grãos. Henrique, que é meeiro, comenta que mesmo com o clima não favorável, é importante colher os grãos maduros. A secagem dos grãos também faz diferença, segundo o cafeicultor. “Para conseguir produzir uma bebida fina é preciso estar atento a todo processo de colheita, principalmente na secagem no terreiro. Não adianta fazer tudo certo e deixar os grãos fermentar depois”, orienta.

Já o produtor Larazzoni, premiado na categoria Natural, ressaltou o trabalho de assistência técnica da Emater-MG, no município de Tombos. Segundo ele, isso foi fundamental para conseguir a primeira colocação. O cafeicultor também ressaltou a colheita de grãos maduros e a secagem correta como cuidados necessários para se obter uma bebida melhor. “Você tem que colher o café madurinho, não deixar molhar e sempre ficar rodando o grão para ele ficar sequinho”, ensina .Larazzoni ganhou uma derriçadeira (aparelho que serve para colher os grãos de café) e dez sacos de adubos. Enquanto, Paulo Henrique levou para casa uma TV 29 polegadas e 30 sacos de adubos.

A Zona da Mata produz aproximadamente quatro milhões de sacas de café ao ano, sendo a segunda maior região produtora do estado. Além de promover o concurso regional, a Emater-MG auxilia os cafeicultores para se adequarem às normas do Programa de Certificação do Café. A proposta é estimular a produção de grãos especiais na região e assim atender à demanda de um mercado cada vez mais exigente, no quesito qualidade.

Assessoria de Comunicação da Emater-MG -00:15

 
 

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