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Maria de Fátima Braga da Silva, 43 anos, estava em casa e começou a sentir dores, mas não pensou que estava na hora da criança nascer. A previsão era para depois do dia 10. Quando os militares do Corpo de Bombeiros chegaram decidiram que não havia mais tempo. A criança começara a nascer e o local, uma viela com mais de duzentos degraus, não permitia nem que o carro do resgate chegasse perto da casa da mulher.
O grupo composto pelo Sargento Freitas, os Cabos Figueira e Edélcio e os soldados Inácio e Cássio com os materiais para o parto em caso de emergência auxiliaram no nascimento do garoto. “Houve uma complicação porque o cordão umbilical estava enrolado no pescoço, mas graças a Deus a criança nasceu bem", disse o Cabo Edélcio.
Mesmo estando preparados para tal situação, o cabo conta que é um momento singular: “A emoção é de ter a felicidade de ver uma criança nascendo", disse.
“O parto foi rápido e tudo transcorreu normalmente”, disse o Tenente Washington, comandante do pelotão dos Bombeiros em Manhuaçu. Ele acrescentou que, apesar do preparo, a intenção dos Bombeiros é sempre que o parto seja num local apropriado.
Logo após o atendimento, mãe e filho foram levados para o Hospital César Leite, onde passam bem.
Carlos Henrique Cruz - 22:28 - 04/07/07