A discordância de idéias e atitudes levou o vice-presidente da Associação Regional dos Portadores de Deficiência, (ARPODE) entregar o pedido de renúncia na tarde da última segunda-feira, dia 11. Ocupando o cargo desde o ano passado,Geraldo Adão da Silva diz que sentiu fragilizado diante de algumas situações que vêm ocorrendo.
Segundo ele, a associação atualmente não possui uma sede, que sirva de referência para o deficiente físico receber atendimento e prestação de contas. Geraldo Adão foi fundador da ARPODE em Manhuaçu destaca que foi proposto à época da eleição, que em outubro do ano passado a presidência da entidade seria transferida a ele, mas, não aconteceu.
Diante desse quadro, Geraldo Adão diz que não tem sentido permanecer na entidade. Incansável lutador pelas causas da ARPODE, o ex-presidente ressalta que a entidade não pode acabar. “É preciso que o povo de Manhuaçu contribua para reascender a chama da esperança, para um futuro melhor entidade. Hoje vejo o sonho distanciando, já que as pessoas não buscam zelar pelos direitos dos deficientes. A partir de agora, quero que a diretoria consiga sequenciar o trabalho com determinação”, ressalta Geraldo Adão da Silva.
Ao ser perguntado se está insatisfeito, Geraldo Adão dispara. Ele conta que toda a diretoria está insatisfeita com o que está acontecendo na entidade, que foi criada para ajudar a zelar pelos direitos do deficiente físico de toda a região.
Eduardo Satil - contato@portalcaparao.com.br