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Segurança

Crime em Sericita: Mais dois são presos

31/01/2010 - Atualizado em 31/01/2010 08h40

A Polícia Civil prendeu mais dois suspeitos de envolvimento na morte de duas idosas, em Sericita. Um homem foi preso e um adolescente apreendido com as informações que os policiais conseguiram nos depoimentos dos outros quatro envolvidos no crime.

Foram detidos agora Matheus Mendonça Lopes, 19 anos, e um menor de 17 anos. Eles são suspeitos de terem participado do crime violento que chocou a cidade de Sericita no último dia 12 de janeiro. No dia 22, foram presos José Costa Rosa, 45 anos; Evandro Gerônimo de Souza, 27 anos; e José Lopes Pereira Neto, 19 anos, além de uma adolescente de 15 anos. Os envolvidos já têm passagem pela polícia.

O morador de rua José Costa Rosa, 45 anos, é apontado como o homem que planejou e executou o latrocínio contra as irmãs Ana, 78 anos, e Antônia Cardoso, 80 anos. Ele já cumpriu pena pelos crimes de homicídio e roubo, mas nega envolvimento na morte das aposentadas: “Eu não fui lã. Não fiz isso”. Ele e os outros quatro estão com prisão temporária decretada por trinta dias.

De acordo com o delegado de Abre Campo, Dr. Carlos Roberto, ficou clara a participação de quatro envolvidos. “Ainda há dúvidas sob o alcance das condutas dos investigados Evandro Gerônimo de Souza, 27, e José Lopes Pereira Neto, 19 anos”, esclareceu.

“Foi um crime brutal. Uma desumanidade tremenda. E ainda existe a suspeita de que uma das senhoras foi vítima de violência sexual”, resumiu o delegado.

CENA MACABRA

Ana Cardoso de Jesus, de 78 anos, foi encontrada morta sobre a cama. Sua irmã, Antônia Cardoso de Jesus, de 80, estava com o tórax em cima do colchão e as pernas no chão. A polícia foi acionada. O sargento José Delogo Júnior, da PM de Abre Campo, contou que o corpo de Ana apresentava ferimentos provocados por pancadas no  lado esquerdo da cabeça. A outra vítima também foi atingida por pancadas na cabeça e teve traumatismo craniano. O sargento afirmou que ela estava sem as roupas íntimas, foi violentada e sofreu traumatismo craniano.

Durante nove dias de investigações e vários depoimentos, os policiais civis da Comarca de Abre Campo conseguiram restringir as investigações. Antônio Cardoso conseguiu reconhecer os agressores antes de morrer, uma semana depois, no hospital de Ponte Nova.

Até a conclusão do inquérito para a remessa à Justiça, o delegado e sua equipe estão empenhados em determinar a conduta praticada por cada um dos investigados, como tortura e violência sexual.

Carlos Henrique Cruz - contato@portalcaparao.com.br

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