Lagartas começaram a formar casulos |
Há uma semana, alguns moradores da Rua Frederico Dolabela estão assistindo, assustados, a proliferação de insetos que possuem característica dourada. Ainda devoram as folhas das árvores e levam medo às pessoas. Quando observa o tronco e galhos do pé-de-cedro e de uma mangueira, que estão servindo de abrigo para as lagartas que estão se preparando para eclodir, existe uma sensação de medo. Embora os medos daqueles que moram nas proximidades, o fenômeno trata-se de um desequilíbrio da natureza, pela falta de predadores do inseto e o calor intenso, que permitiu os ovos eclodirem com rapidez.
A professora Lília Rute da Cunha, conta que não consegue dormir, insegura, de que os insetos possam invadir sua casa. Segundo ela, no último domingo, o pé-de-cedro foi sendo tomado pelos insetos que proliferaram numa rapidez inexplicável. De imediato, Lília Rute fez contato com vários órgãos ligados à questão ambiental, para saber como deveria comportar. A demora fez aumentar ainda mais o medo da moradora.
A bióloga Maria Lúcia Dutra Rocha, coordenadora da Vigilância Sanitária, esteve no local fazendo uma avaliação e, estudando o fenômeno incomum no setor urbano. “Os casulos têm o ciclo para desenvolverem e virarem borboletas. O que causou pânico é que os insetos, nesse período adquirem um aspecto diferente, até diminuir o metabolismo e transformar em mariposas ou borboletas”,detalha Maria Lúcia Dutra.
Quanto à proliferação rápida, a bióloga justifica que se deve ao desequilíbrio do habitat natural e o aquecimento global. Esses fatores acabam alterando todo o ciclo da natureza. “Os moradores devem deixar as janelas fechadas, colocar cortina para evitar a invasão. Mas, são insetos inofensivos às pessoas. Não mordem, nem queimam a pele da pessoa caso venha ter contato com os mesmos”, explica Maria Lúcia Dutra Rocha.
Escorpiões e aranhas em escala preocupam a Vigilância Sanitária
Bióloga Mária Lúcia |
Inúmeras reclamações teêm chegado ao Setor de Vigilância Sanitária, quanto ao aparecimento de aranhas e escorpiões, em locais que, armazenam entulho perto das residências, construção, casarões antigos, assoalhos, resto de madeiras, que servem de abrigo para esses “bichinhos”.A coordenadora da Vigilância Sanitária, Maria Lúcia Dutra Rocha chama a atenção para que todos os moradores, colaborem com o trabalho que vem sendo desenvolvido, além de passar informações para a VISA, para que as ações sejam realizadas no sentido de evitar a proliferação dos insetos, causadores de transtorno às pessoas.
Eduardo Satil - contato@portalcaparao.com.br