Encontro com o Embaixador Marcos Caramuru |
Uma missão empresarial liderada pelo Coordenador da Câmara de Comércio Internacional da Federaminas, André Farrath, conduziu empresários mineiros até a China, na última semana de março. A partir desse primeiro contato, a entidade empresarial vai abrir oportunidade para empresários e consultores chineses trabalharem em conjunto com a equipe do escritório de representação da Federaminas. “Dessa forma, vamos facilitar o intercâmbio entre os dois países. Vimos um potencial muito grande de produtos que podemos exportar e outros que nosso mercado quer importar”, afirmou Farrath.
André Farraht esteve acompanhado dos empresários Valério Prata Pena e Tiago Xavier, que também se declararam surpresos com as diversas possibilidades de negócios e com a facilidade em negociar com os chineses. Um exemplo é a proposta quase finalizada com uma das empresas representadas no grupo, a Calpen, do ramo de peças automotivas.
A ideia, segundo André Farrath, que também é Cônsul Honorário da Guiné, é facilitar o caminho para que outros empresários, que nunca exportaram ou importaram antes, também fechem negócios com o país. “Tivemos reuniões na Embaixada Brasileira com o Cônsul Geral e Embaixador Marcos Caramuru e pudemos fincar a bandeira da Federaminas com um escritório na China, mais precisamente em Xangai para assessorar, dar consultoria e orientar empresários que queiram importar ou exportar produtos com a China”, declarou.
O representante do escritório de negócios na China é Maurício Dutra, que já tem experiência no ramo de comércio internacional. Farrath explicou que ainda se reuniu com Diretor do Programa de Desenvolvimento e Negócios para as Nações Unidas na China, Francisco Simplício, e com o especialista em Comércio Internacional Bill Dallas.
Francisco Simplício também recebeu André Farrath, Valério Pena e Tiago Xavier |
O grupo de empresários se surpreendeu muito pela capacidade de interação dos dois países. “Existem muitas conversas quando se fala sobre a Ásia, a cultura e o tratamento dos chineses. Esse escritório vai dar garantia de logística, qualidade e estratégia de negócios. Teremos uma equipe de brasileiros e uma outra de chineses para aproximar as economias dos dois países. A China tem uma demanda por consumo de alimentos, enquanto do ponto de vista de tecnologia tem uma oferta interessante e com preços acessíveis ao mercado brasileiro”, explica Farrath.
O vice-presidente da Federaminas ainda garantiu que ficou com uma ótima impressão do gigante asiático: “É importante ir e conhecer para ver que há muita história e informações erradas sobre o país. O processo de negociação é ágil, gratificante e pode render bons frutos”, concluiu.
Carlos Henrique Cruz - portalcaparao@gmail.com