A greve dos servidores públicos da rede estadual de educação em Manhuaçu, iniciada no dia 8, continua por tempo indeterminado e, segundo o sindicato da categoria, ganhou a adesão de outras escolas.
Na cidade, o número de escolas que aderiram à greve aumentou na contagem do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE). A coordenação informou que algumas paralisaram totalmente e o restante, parcialmente.
A previsão, segundo a coordenadora do Sind-UTE, Fani Hott, é que a mobilização continue até a próxima assembleia geral, que acontece em Belo Horizonte, na quinta-feira (15). “Após essa reunião decidiremos se a greve continua ou não. No momento, estamos mobilizando os professores e buscando mais adesões. Estamos convocando os servidores a paralisarem suas atividades”, disse.
Segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), o Estado ainda não implementou o piso salarial nacional.
O valor do piso, que vigora no país desde 1º de janeiro deste ano, segundo a lei 11.738, de 16 de julho de 2008 e entendimento da Advocacia Geral da União (AGU), de dezembro de 2009, é de R$ 1.204.
Para o sindicato mineiro e outras entidades que representam os professores, no entanto, esse valor deveria ser de R$ 1.312, considerando correções em janeiro de 2009 e no mesmo mês de 2010.
Ainda de acordo com o sindicato mineiro, professores com formação de nível médio têm piso salarial de R$ 369 no Estado.
Fani Hott disse que o sindicato tem trabalhado para atingir mais escolas da região de Manhuaçu. “O movimento é crescente. Estamos indo às escolas, fazendo reuniões para ver se conseguimos um número maior de profissionais”, destacou.
Com informações do Sind-UTE - portalcaparao@gmail.com