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Homicídio no Engenho da Serra: condenados a 14 anos

14/05/2010 - Atualizado em 14/05/2010 15h20

O julgamento mais demorado foi dos cinco rapazes, acusados de terem assassinado em outubro do ano passado, na Rua Cândido Cerqueira-Bairro Engenho da Serra, o changueiro Flávio André Barbosa Simão “Flávio Canela”. A sessão do júri foi aberta às 09h30min e encerrada às 3h da madrugada de sexta-feira, 14.

Julgamento terminou às 3 horas da madrugada

Os acusados, Marco Aurélio Machado,Wesley Gregório dos Santos Silva,Claudinei Gregório da Silva,  Josimar Gomes de Jesus e Geudes de Jesus dos Santos(esse último estava em liberdade provisória), chegaram ao Fórum com olhares fixos para baixo. Familiares dos acusados acompanharam durante todo o tempo, os depoimentos de testemunhas e os debates entre a acusação e defesa. Os acusados negaram envolvimento na morte de “Flavio Canela”,mas, uma testemunha disse que no dia do crime ouviu eles comentando de que a “chapa iria esquentar”. A polícia apontou durante a fase do inquérito policial que a motivação do crime seria o comércio de drogas e, que o acusado Marco Aurélio Machado fornecia drogas no bairro, inclusive comercializava para a vítima. No dia do crime, Flávio André Barbosa Simão havia sido preso duas vezes.

Uma mulher de nome Ana Carolina “Carol” foi denunciada como sendo  responsável a levar a vítima até o local, onde os demais já tinham combinado a trama. A denunciada está aguardando o recurso impetrado e, por isso não foi julgada junto com os demais.

Embora jurando inocência, os cinco rapazes foram condenados a 14 anos de prisão por homicídio qualificado. Os advogados de defesa disseram que vão recorrer da sentença,mas,nenhum dos condenados teve o direito de aguardar em liberdade.

Para o juiz da Vara Criminal, Dr.Walteir José da Silva, a pena aplicada foi uma decisão do corpo de jurados. De acordo com o magistrado, o acusado Geudes de Jesus dos Santos, bem como Ana Carolina, mesmo em liberdade estavam ameaçando as testemunhas para prestarem depoimento a favor dos demais acusados.Cópia do resultado do julgamento será encaminhada ao Tribunal de Justiça para ajuntar ao recurso para análise e, até mesmo a possibilidade de ser decretada a prisão preventiva de Ana Carolina.

Eduardo Satil.

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