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A pauta de julgamento da Comarca de Manhuaçu encerrou nesta segunda-feira (dia17), com mais uma condenação. Sentou no banco dos réus, o acusado de ter assassinado Cristiano Aguiar Rondele “Tey”. O crime aconteceu no ano passado, no início da Alameda Eloy Werner, próximo ao posto Pipas, no Bairro São Vicente.
O acusado Kênio Wallace Lucas Magalhães, chegou ao Fórum Desembargador Alonso Starling, por volta de 8h devidamente escoltado, demonstrando tranqüilidade e dirigiu cumprimento a seus parentes, que estavam no salão do Júri para assistir ao julgamento. Antes de ser interrogado pelo juiz Walteir José da Silva, Kênio Wallace pediu para ler as peças contidas no processo. Em seguida, prestou depoimento bastante sereno.
Ao ser perguntado o que aconteceu naquele dia, Kênio disse que convidou Cristiano Rondele “Tey”, para uma conversa, uma vez que chegou a seu conhecimento que a vítima disse que iria dar-lhe uma surra. “Queria saber o motivo de tudo isso. Mas, quando “Tey” estava fumando uma pedra,disse que com ele era na “mão”. Então saquei a arma e atirei”, contou sem demonstrar arrependimento. Kênio Wallace negou ter assassinado “Tey” a mando de seu comparsa Maicon Dias Corrêa, que durante as investigações foi apontado como inimigo de “Tey”, por terem ficado presos juntos e, a vítima acabou desferindo um tapa em seu rosto. No entanto, Kênio Wallace admitiu que a decisão em matar foi de momento.
Durante a fase da instrução do processo, Maicon Dias Corrêa foi impronunciado pelo Ministério Público Estadual, que decidiu denunciar somente Kênio Wallace por homicídio qualificado.
Após os debates entre defesa e acusação , o corpo de jurados acatou a tese defendida pelo Promotor de Justiça, Bruno Fernando de Lana, de que o acusado matou a vítima por motivo torpe e dissimulação. No final, o juiz da Vara Criminal, Dr.Walteir José da Silva leu a sentença, condenando Kênio Wallace Lucas Magalhães a 13 e seis meses de reclusão. Após ouvir a sentença, o acusado despediu dos familiares e foi recambiado para o presídio de Manhuaçu.
Eduardo Satil - Portal Caparaó.