O Tribunal de Justiça de Minas Gerais autorizou na sexta-feira, 21, a contratação de professores para substituírem os grevistas da rede estadual de ensino. A greve começou no dia 08 de abril e até o momento não houve acordo entre a classe e o Governo de Minas. A decisão diz que o governo de Minas está autorizado a adotar "as providências que refutar cabíveis para restaurar a prestação do serviço público mediante a edição de novo ato administrativo no qual, segundo seu critério de discricionariedade, discrimine as condições para que as contratações temporárias possam ser efetivadas".
MULTA É AUMENTADA
Na quinta, 20, os grevistas já haviam sofrido um revés na Justiça. O desembargador Alvim Soares, relator substituto na ação movida pelo Estado, decidiu aumentar a multa em decorrência da paralisação de R$ 10 mil para 30 mil por dia, limitada a R$ 900 mil.
Além disso, a conta bancária do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) junto ao Banco Central, foi bloqueada para o pagamento de R$ 130 mil, referentes ao período entre 7 e 19 de maio. De acordo com o Sind-UTE, a categoria reivindica a implantação do piso salarial de R$1.312,85 para jornada de 24 horas semanais e nível médio de escolaridade.
Luiz Nascimento - portalcaparao@gmail.com