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25 presos morreram carbonizados numa rebelião na noite desta quarta-feira para a madrugada desta quinta-feira na cadeia de Ponte Nova. Ao todo 173 presos se rebelaram e atearam fogo em colchões numa briga entre grupos rivais dentro da cadeia.
A Polícia Civil e a Polícia Militar de Ponte Nova isolaram o local desde o início da rebelião. Segundo o Tenente-Coronel Geraldo Henrique (comandante do 11º Batalhão e que responde pelo policiamento em Ponte Nova), os presos de duas quadrilhas rivais começaram a se enfrentar dentro da carceragem por conta de uma briga deles.
Uma facção tinha uma arma de fogo e obrigou os outros a se isolarem do outro lado. Eles atearam fogo e mataram os 25 presos carbonizados. “Um carcereiro e outros policiais tentaram impedir, mas já foram recebidos a bala. Justamente para não conseguirem evitar a tragédia”, afirmou o oficial.
IDENTIFICAÇÃO
Segundo a polícia, a lista oficial com os nomes dos presos mortos só será divulgada depois do contato com as famílias. A identificação já começou, mas é complicada já que alguns corpos ficaram carbonizados. “Nos casos que o IML de Belo Horizonte definir serão feitos exames de DNA”, explicou.
Segundo o comandante, um caminhão-pipa da prefeitura de Ponte Nova chegou a ser utilizado, mas não foi possível chegar ao local em que estavam os presos para resgata-los por conta dos detentos armados e até mesmo pela facilidade de incêndio dos colchões. O militar lamentou a morte dos detentos. Carlos Henrique Cruz - 23/08/07 - 08:19 - portalcaparao@gmail.com