Uma menina de 2 anos, moradora de Raul Soares, morreu nessa quinta-feira, depois de ser picada por um escorpião. A criança foi socorrida no hospital municipal, transferida às pressas para o Hospital de Pronto-Socorro (HPS) João XXIII, em Belo Horizonte, onde sofreu uma parada cardíaca. O corpo deve ser enterrado, nesta sexta, na terra natal.
A Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), responsável pelo João XXIII, informou que o número de pessoas picadas aumentou 15% na comparação com 2009: 1.071 casos, contra 928. As crianças com menos de 6 anos e os idosos são menos resistentes ao veneno. Ataques em dezembro são comuns, pois, devido à temporada de chuva, os animais saem dos esconderijos para fugir da água. Também é nesta época do ano que eles se reproduzem.
Estes aracnídeos são encontrados em buracos, pilhas de madeira, cercas, tijolos, telhas, ferro velho e entulhos. A barata é o alimento favorito deles, que, por sua vez, fazem parte do cardápio das galinhas. Nas regiões infestadas pelo aracnídeo, especialistas recomendam a criação da ave.
A Fhemig alerta que a picada causa “dor intensa, sensações de choque e vômitos” e que a vítima precisa ser levada a um hospital. Em alguns casos, há dificuldade em respirar e ocorrem alterações cardíacas, como arritmia.
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