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| No ano de 2008, viaduto em Reduto chegou a ter o trânsito interrompido em meia pista |
O viaduto da BR-262 em Reduto e a ponte sobre o rio Casca estão entre as obras classificadas nos níveis crítico e problemático, segundo estudo da Unidade de Programas Especiais, órgão ligado ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
Buracos se sucedem, a largura mal permite o cruzamento de dois carros, mas são os gigantes de carga os que mais cortam a ponte sobre o Rio das Velhas, na BR-365, em Várzea da Palma, no Norte de Minas. Carretas e caminhões quase se encontram, na iminência de acidentes, e quem está por perto sente o tremor. O exemplo da rodovia repete-se em outras 57 obras de arte especiais em Minas Gerais – definição dada às pontes, pontilhões e viadutos que fazem parte da malha rodoviária federal.
O governo federal prepara megainvestimento para recuperação, reforço e alargamento das estruturas, na tentativa de evitar novas ameaças. Nos próximos quatro anos, está prevista a aplicação de R$ 5,8 bilhões na melhoria em 2,5 mil obras de arte entre as 4.302 sob responsabilidade do Dnit, sendo priorizadas as em pior estado de conservação. As obras da primeira etapa do programa devem começar ainda no primeiro semestre e vão contemplar 500 obras de arte especiais. Detentora da maior malha federal do país, Minas terá 59 estruturas recuperadas na primeira fase, atrás apenas de Alagoas, com 72. Na região, as duas obras listadas na primeira fase são o viaduto de Reduto e a ponte sobre o rio Casca, na cidade de Rio Casca.
Cada unidade contemplada no Programa de Reabilitação das Obras de Arte Especiais (Proarte) será agrupada em lotes de licitação, que variam de R$ 5 milhões a R$ 10 milhões. A decisão foi tomada para evitar que algumas obras de menor vulto se tornassem menos atrativas para as construtoras. Outro fator levado em consideração foi a proximidade, facilitando o deslocamento entre o canteiro de obras e os locais de intervenções.
Carlos Henrique Cruz - portalcaparao@gmail.com