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Trevo de Realeza: Paciência no retorno do litoral capixaba

25/04/2011 - Atualizado em 25/04/2011 12h47
Policiais Rodoviários Federais ajudaram a controlar o fluxo em Realeza

Após o longo feriado de 21 de Abril e Sexta-feira da Paixão, os mineiros que em grande número optaram por viajar para o litoral do Espírito Santo, tiveram muita paciência neste domingo para retornar para suas casas. O caminho de volta trás longos congestionamentos em praticamente todas as cidades que margeiam a rodovia BR 262 e BR 381, principal rota usada para quem quer ver o mar. Uma viagem entre as capitais mineira e capixaba, que tem uma duração normal de sete a oito horas, demorou até treze horas, testando a paciência dos condutores dos veículos.

Dois trechos causaram maior retenção no percurso. O primeiro é um velho conhecido de quem se aventura por estas estradas em períodos de grande movimento como este, que é o entroncamento das rodovias BR 262 com a BR 116, no distrito de Realeza, em Manhuaçu. Como já havia ocorrido no último Carnaval, a retenção chegou a oito quilômetros, sendo necessária a atuação de agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para coordenar o fluxo de veículos pelas duas estradas.

O trevo entroncamento não comporta o alto fluxo de automóveis que passam por ele nos quatro sentidos das duas rodovias. Existe um projeto antigo de se construir um viaduto, mas como outros projetos, ele nunca saiu do papel.

O resultado é que ano após ano o problema vai se agravando. Já não é raro casos de congestionamento até mesmo em dias normais em horários de maior movimento. “Dá para acreditar que este trevo é provisório há mais de 40 anos?” disse um morador antigo da comunidade de Realeza, que de tempos em tempos convive com a visão de engenheiros do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) efetuando medições em toda a sede do distrito. “Desde 1967 eu vejo engenheiros medindo as ruas do lugar. Houve uma época, no princípio dos anos setenta, que éramos impedidos até de reformarmos nossas casas, pois o governo federal afirmava que seriam desapropriadas para a construção do viaduto”, concluiu o morador.

Durante todo o domingo, agentes da PRF auxiliaram no controle do trânsito em Realeza. Apesar da retenção, não houve acidentes.

Em Manhuaçu, o problema também foi sentido. Apesar de ser domingo, com movimento menor, quem precisou atravessar a BR-262, de carro ou até à pé, sofreu e teve que ter paciência redobrada.

PONTE DO RIO DAS VELHAS

O outro trecho que tem complicado a viagem de retorno é o existente na altura do Km 455 da rodovia BR 381, em cima do Rio das Velhas. Na última quarta-feira (20), a BR-381, na saída de Belo Horizonte para o litoral do Espírito Santo, teve que ser interditada nos dois sentidos depois que a parte central da ponte que corta o rio cedeu por quase um metro. Os motoristas devem fazer rotas alternativas para voltar à Capital.

De acordo com a PRF, quem pretende chegar a Belo Horizonte a partir de Manhuaçu pela BR 381 pode pegar três desvios. Em Rio Casca, pegar a MG 329, depois a MG 262, passando por Ponte Nova, e BR 356, em Mariana, até a BR 040, depois de Ouro Preto. A segunda opção de desvio é entrar por Santa Luzia, depois de Nova União. Neste trecho, a polícia diz que o trânsito é ruim e está engarrafado. O terceiro desvio é por Sabará, trecho que é recomendado pela polícia.

Segundo informações da Polícia Militar Rodoviária, o trânsito na BR 356, entre Mariana e Ouro Preto, está intenso, mas sem retenções. Veículos pesados estão proibidos de passar por dento de Caeté, caminho que pode ser usado por quem escolhe passar por Sabará.

Com informações do Portal Realeza

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