Policiais Civis de Manhuaçu identificaram mais 20 sacas de café furtadas pelo lavrador José Marcelino Filho na propriedade do agricultor Ari Paulo Prata. Seis sacas estavam escondidas na palha de café da propriedade no Coqueiro Rural.
Com um inquérito policial instaurado a partir das seis sacas de café recuperadas na semana passada, policiais iniciaram diligências. José Marcelino admitiu que havia furtado outras 20 sacas, além das seis já encontradas.
Ele contou que vendeu sete sacas para Waldeir Bertolace de Carvalho, Deir, na Roça Grande, e outras sete para Gesse Avelino Franklin, na Baixada. Os policiais da delegacia de Manhuaçu foram até os compradores. Eles admitiram que compraram o café por 230 reais a saca (cotação do mercado) e devolveram a mercadoria na hora que foram comunicados que o material era furtado.
José Marcelino contou que as outras seis sacas ele não conseguiu retirar a propriedade. O lavrador, que trabalhava para Ari há cerca de dez meses, durante a noite pegava o café e colocava sob a palha de café, no terreiro. Durante a diligência, os policiais encontraram as seis sacas restantes onde ele indicou.
PASSAT
O lavrador comprou um Passat com o lucro da venda do café furtado. Segundo ele, pagou 2.300 reais pelo carro e deu um Corcel usado como parte do negócio por 300 reais. O restante, 1.200 reais, Marcelino garantiu que estava escondido debaixo do tapete dianteiro do Passat. A polícia não encontrou a quantia.
A ação foi desenvolvida pelos agentes Nat King Cole dos Santos e Jorge Etiel. Carlos Henrique Cruz - 21/09/07 - 18:02 - portalcaparao@gmail.com