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Eleição da Arpode pode ir para a Justiça

11/11/2011 - Atualizado em 11/11/2011 00h11
Momento em que alguns votantes insatisfeitos deixavam a sede da ARPODE

A eleição para a escolha da nova diretoria da Associação Regional dos Portadores de Deficiência (ARPODE), que seria realizada na última segunda-feira,31, não aconteceu. Alguns impasses surgiram durante os preparativos da votação, bem como a insatisfação do candidato do Chapa 1 que qualificou de absurda e prepotente a decisão do presidente do COAMMA, responsável pela organização e condução dos trabalhos.

Conforme edital publicado, no dia 27, ao meio dia encerrava o prazo para o registro de chapas na Central dos Conselhos. De repente, o presidente do COAMMA, Vasco Fernando Mota Rodrigues surgiu com a segunda chapa, encabeçada por Ranieri Mageste de Carvalho. De acordo com membros da chapa adversária, o horário já havia se esgotado.

A justificativa de Vasco Fernando de que a falta de quorum e duas chapas concorrentes, não convenceu aos integrantes da chapa encabeçada pelo advogado Agnaldo Alves dos Santos. Bastante chateado com o que aconteceu, Agnaldo Alves dos Santos disse que essa atitude  precisa ser esclarecida. “O Vasco Fernando não deveria estar aqui gerenciando a eleição da ARPODE. A entidade não está ligada ao COAMMA e, portanto, não teria a necessidade dele ficar opinando”, cita o candidato Agnaldo Alves dos Santos.

Para a presidente da ARPODE, Sônia Feres Slaib haverá a necessidade de outro edital e uma nova data para realizar a eleição. Segundo ela, pelo menos 30 associados deveriam ter comparecido. A presidente da ARPODE explica que, houve um contratempo para a entrega das chapas. “Como é costumeiro, a chapa 2 entregou os documentos para o presidente do COAMMA. A chapa 1 entregou na Central dos Conselhos e, não teve conhecimento da existência da chapa adversária”, ressalta Sônia Feres.

Candidato quer esclarecimento e Justiça

O advogado e candidato da chapa 1,Agnaldo Alves dos Santos disse à reportagem que está insatisfeito com a atitude do presidente do Conselho das Associações de Moradores de Manhuaçu(COAMMA),e pretende ingressar na Justiça. Segundo Agnaldo Alves dos Santos estará levando o caso ao conhecimento do Ministério Público Estadual (MPE), para os devidos esclarecimentos, o desrespeito ao Edital e a atitude de Vasco Fernando.

No entendimento do candidato, a votação deveria ter sido por aclamação, já que não existia outra chapa protocolizada na Central dos Conselhos. “O senhor Vasco agiu como se fosse o presidente da ARPODE e, não foi educado. Tratou-me de forma ríspida, sem conhecimento de causa e deixou evidente a falta de sensibilidade para com os portadores de deficiência. Aqui estamos em busca do nosso direito”,desabafa Agnaldo Alves dos Santos.

Eduardo Satil - portalcaparao@gmail.com

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