Para realizar o sonho de vários adolescentes de baixa renda dos distritos de Vila Nova e São Sebastião do Sacramento, agentes penitenciários que trabalham no presídio de Manhuaçu tiveram a idéia de criar o Instituto Vida Feliz.
Mesmo enfrentando muitas dificuldades, eles iniciaram o trabalho de cadastramento dos adolescentes, visita às famílias e passaram a ensiná-los a disciplina, dando-lhes coordenadas para aprenderem a maneira de comportamento diante das pessoas e, a preparação para se tornarem jovens vencedores. Atualmente são 160 alunos em Vila Nova e 90 em São Sebastião do Sacramento.
Os agentes fizeram o projeto para realizarem ações preventivas contra as drogas. Veio à iniciativa para criar uma guarda mirim, que reúne adolescentes na faixa etária de 11 a 17 anos. Segundo o relações públicas do Instituto Vida Feliz, João Batista da Rocha ao analisar como poderiam estar colaborando para despertar os adolescentes e jovens a sonharem em busca de um futuro promissor surgiu a idéia de agregar valores e, trabalhar o lado motivacional de que a vontade de vencer é a melhor opção. As ações tiveram início com a ajuda das duas comunidades, que passaram acreditar no projeto Vida Feliz.
Para atrair a vontade de eles estarem participando, a apresentação e implantação da disciplina militar (ordem unida) foi essencial. Ele destaca que a visita às residências dos alunos do projeto Vida Feliz, tem ajudado bastante na mudança de comportamento, no convívio familiar e na escola. “Os pais se sentem felizes, mais responsáveis para estarem acompanhando as ações dos filhos. Para o adolescente permanecer no projeto, é preciso que tenha aproveitamento de 70% nas disciplinas ministradas na escola”,relata João Batista da Rocha.
O sonho difícil será realizado
Ao falar sobre o trabalho desenvolvido nos distritos de Vila Nova e Sacramento, o presidente do Instituto Vida Feliz, Fabrício Vieira Paulino diz que é gratificante quando observa os adolescentes com a alta estima elevada. Ele conta que, o fato de os dois distritos possuírem características diferentes, onde a dificuldade e a carência são grandes, exige que as ações sejam mais eficazes. “O trabalho com os adolescentes está mudando a maneira de eles encararem a vida, sonharem com dias melhores”,comemora Fabrício Vieira Paulino.
João Batista da Rocha aponta como fator que contribui para os adolescentes ficarem parados no tempo, é a falta de espaço para o lazer. “Quando estamos desenvolvendo as atividades com os participantes do projeto Vida Feliz, eles se sentem mais felizes, empenham a todo o momento para adquirirem conhecimento suficiente”,cita o relações públicas João Batista da Rocha.
A expectativa agora é quanto à formatura dos adolescentes, para em seguida serem inseridos no mercado de trabalho.
Eduardo Satil - portalcaparao@gmail.com