Exibindo pequenas faixas e cartazes, os alunos e professores do matutino da Escola Estadual Cordovil Pinto Coelho, situada à Rua Aparício Alves Caldeira, Bairro Pinheiro realizaram uma manifestação com apitaço, a fim despertar as autoridades municipais e de trânsito, para a situação que enfrentam diariamente.
A rua por ser bastante movimentada, possui calçada estreita e, os alunos são obrigados a disputarem o espaço e desafiarem a lei. Em outubro do ano passado, houve uma reunião na escola, tendo chefe do Executivo prometido colocar a faixa de pedestre em 30 dias. Devido os dias se passando e o problema se agravando, o colegiado e a diretoria do educandário decidiram promover a manifestação pacífica, deixando apenas que as frases elaboradas pelos próprios alunos falassem por eles.
Em entrevista à reportagem, o diretor da Escola Estadual Cordovil Pinto Coelho,Oziel Mendes de Paiva Júnior diz que as cobranças foram inúmeras e muitas promessas vãs. “Há oito anos, estamos pedindo a faixa de pedestre em frente à escola. Acidentes de pequenas proporções, atropelamentos já ocorreram e, infelizmente até agora ninguém fez nada”,conta o diretor.
Segundo ele, várias desculpas diante das cobranças já foram suficientes para trazer indignação. Às vezes falam que falta material, a chuva e o sol que atrapalham.
A representante do Colegiado da escola, Josefa Monteiro Melo relata que o descaso que estão tendo, depois do pedido formalizado deixa toas às famílias que têm filhos na escola indignados. Josefa Monteiro acredita que a faixa de pedestre será fundamental para oferecer segurança aos alunos.
Indignação e busca por igualdade
Além da necessidade de instalar a faixa de pedestre em frente à Escola Estadual Cordovil Pinto Coelho, os pais de alunos ficaram revoltados quando tiveram informação de que um colégio particular, situado à Rua Duarte Peixoto foi agraciado com uma faixa de pedestre, na tarde de quinta-feira,dia 15. “Lidamos com o mesmo público e, estamos em busca de segurança para os alunos. O que exigimos também é um tratamento de igualdade. Já que o outro colégio conseguiu a faixa, eles deveriam ter se lembrado de nós”, desabafa Josefa Monteiro Melo.
Em contato com o Secretário Municipal de Obras, Francisco Wallory ele disse que desconhece a promessa feita. Ao ser indagado sobre os critérios adotados para a instalação de uma faixa, o secretário explica que basta que o educandário faça o pedido por escrito. Em seguida a Secretaria Municipal de Obras e a Polícia Militar fazem uma análise sobre a real necessidade.
Eduardo Satil - portalcaparao@gmail.com