Portal Caparaó - Prisão de policial aposentado continua repercutindo
Segurança

Prisão de policial aposentado continua repercutindo

07/11/2007 - Atualizado em 08/11/2007 18h15

A prisão do soldado aposentado Osni Gomes, 49, e do filho dele Leonardo Félix Gomes, 19, repercute em toda a cidade de Manhuaçu e região. Durante a manhã desta quarta-feira, o comando da Polícia Militar na cidade lamentou o episódio e explicou que a postura da corporação foi que determina a lei. “Lamentavelmente nós tivemos esse episódio envolvendo um policial militar aposentado e que, de uma forma ou de outra, acaba maculando a imagem da instituição. É difícil considerar uma pessoa que se envolve com drogas como membro da Polícia Militar, mesmo que na reserva.

Infelicidade maior é saber que um indivíduo como este ainda leva o próprio filho para o mundo das drogas”, afirmou o Capitão Wanderson Santiago, responsável pela 72ª Companhia de Polícia Militar em Manhuaçu.

Neste ano, somente a PM executou 21 prisões por substâncias entorpecentes com grandes quantidades de maconha, cocaína ou crack. Capitão Santiago reforçou que as denúncias foram o que levaram a polícia a agir nesta terça-feira.

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A informação é de que ele estava em Belo Horizonte trazendo drogas para Manhuaçu. Ele foi seguido desde Rio Casca e foi interceptado em Realeza. “Fizemos um levantamento amplo antes e acompanhamos a rotina dele para chegar ao resultado de ontem”, explica o oficial, que citou pelo menos outros cinco casos em Manhuaçu, em Reduto e Vilanova em que a polícia prendeu pessoas envolvidas com o tráfico.

Mesmo sendo um policial militar, a instituição não tolera esse tipo de procedimento. “Ele tem um bom tempo que está na reserva, mas como policial aposentado deveria primar pela legalidade e não se deixar levar pelo lado criminal. Isso serve de exemplo para que a sociedade entenda que uma pessoa não pode enxovalhar o nome da Polícia Militar e nem se sentir no direito de fazer condutas que sabe incorretas”, afirmou.

Além do inquérito aberto na Delegacia de Polícia Civil, o capitão explicou que foi instaurado um procedimento pela Polícia Militar com a possibilidade de exclusão dele da corporação.

Carlos Henrique Cruz - 07/11/07 - portalcaparao@gmail.com - 13:54 

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